29 de julho de 2008

TRE DO RIO AVALIA USO DE TROPAS FEDERAIS NA ELEIÇÃO E LISTA ÁREAS SOB INFLUÊNCIA DO CRIME ORGANIZADO

O presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Rio de Janeiro, desembargador Roberto Wider, afirmou ontem que ainda não há necessidade de solicitar o envio de tropas federais para garantir o pleito no Estado. Na avaliação de Wider, pode estar havendo uma certa "politização" da questão da segurança na campanha fluminense.
Ele acrescentou que Baseado em denúncias anônimas enviadas ao seu setor de fiscalização, o TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Estado do Rio de Janeiro listou sete regiões da capital onde quadrilhas de traficantes de drogas e de milicianos impõem candidatos ao eleitorado local e restringem o acesso de adversários às comunidades. As informações são do jornal "Folha de S. Paulo".
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De acordo com o levantamento, o tráfico age dessa forma na favela da Rocinha (São Conrado, zona sul), no morro do Vidigal (Vidigal, zona sul) e no complexo de favelas do morro do Alemão, em especial a Vila Cruzeiro, na zona norte carioca.
Segundo a publicação, os grupos paramilitares, chamados no Rio de milícias, atuam sobretudo na zona oeste em favor de seus candidatos nas eleições municipais deste ano.
Constam do trabalho do tribunal as favelas de Rio das Pedras (Jacarepaguá) e da Carobinha (Campo Grande) e diversas comunidades de pequeno porte nos bairros de Jacarepaguá e Santa Cruz.

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