27 de julho de 2008

OBAMA FAZ BALANÇO POSITIVO DE VIAGEM PELA EUROPA E ORIENTE MÉDIO

O candidato democrata à Casa Branca, Barack Obama, fez ontem em Londres um balanço positivo do périplo pelo Médio Oriente e Europa, defendendo a decisão de efectuar a visita apesar de haver sinais de que esta não ajudou a reforçar a sua popularidade nos Estados Unidos.
"A razão por que pensei que este périplo era importante tem a ver com o facto de estar convencido de que muitas das questões que enfrentamos no país só poderão ser resolvidas, de modo eficaz, se tivermos parceiros fortes no estrangeiro", afirmou aos jornalistas após um encontro de duas horas com o primeiro-ministro britânico, Gordon Brown.
Qualificando o encontro com Brown de "excelente conversa", Barack Obama, que denotou o habitual à-vontade com os media’, falou num "profundo afecto pelo povo britânico" e na "gratidão" dos norte-americanos para com o Reino Unido. "Atravessámos juntos duas guerras mundiais, falamos a mesma língua, acreditamos ambos no Estado de Direito e no respeito pela lei", acrescentou Obama. "Há na Américaum fascínio por tudo o que é britânico, que está longe de desaparecer", sublinhou, após ter debatido com Brown questões co-mo a situação no Médio Oriente, alterações climáticas, terrorismo e mercadosfinanceiros.Antesmanteve um encontro com o ex-primeiro-ministro Tony Blair, que é agora o enviado doQuarteto para o Médio Oriente.
Barack Obama encontrou-se ainda com o principal dirigente da oposição no Reino Unido, o conservador David Cameron, que está bem colocado nas sondagens para suceder a Brown na chefia do governo.
Depois de ter visitado diversos países do Médio Oriente, Obama proferiu em Berlim, perante cerca de 200 mil pessoas, um discurso sobre relações transatlânticas. Já em Paris reuniu-se com o presidente francês, Nicolas Sarkozy.
JOHN MCCAIN CRITICA
O candidato presidencial republicano, John McCain, criticou a política defendida pelo adversário democrata, Barack Obama, ao afirmar que o Médio Oriente teria mergulhado na guerra se as forças militares dos Estados Unidos tivessem retirado do Iraque.
JULGAMENTO DE BIN LADEN
John McCain afirmou ainda que se eleito presidente pretende prender levar Osama bin Laden e levá-lo à julgamento internacional semelhante aos que julgaram os criminosos nazistas em Nuremberg.

Nenhum comentário: