O PMDB é um partido da situação, não importa que alguns rebeldes se mantenham independentes a qualquer custo. O PMDB participou do governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) e participa do governo Lula com ministérios e uma centena de cargos mais abaixo e sinaliza que fará uma aliança formal com a candidata petista à Presidência da República, Dilma Rousseff, indicando o vice, o deputado Michel Temer (PMDB-SP).
Sinaliza, porque também ensaia abandoná-la se até junho, antes das convenções que definirão as candidaturas, ela estiver em queda nas pesquisas, parada como um poste a ver o tucano José Serra motivado para vencer a disputa no primeiro turno em outubro.
A fuga já é cogitada entre deputados e senadores peemedebistas. O partido não quer ser derrotado nas urnas para depois se aproximar do governo tucano como um oportunista. Se Dilma Rousseff se mostrar inviável, mesmo com toda a força da popularidade do seu tutor, o presidente Lula, o PMDB poderá deliberar, no mínimo, que não fará coligação com candidato algum. Uma liberdade que agradará a maioria dos diretórios estaduais como, por exemplo, na Bahia, onde o ex-ministro Geddel Vieira Lima pretende concorrer contra o governador Jaques Wagner (PT).
O início da campanha de Dilma Rousseff, sem mais a pose de ministra e distanciada de Lula, tem sido marcada por erros, gafes e uma falta imensa de traquejo de campanha. Afinal, ela nunca foi candidata a nada. A pesquisa mais levada em consideração no Congresso Nacional é a da Datafolha. Nela, José Serra só cresce, a ainda deverá crescer mais com a saída de Ciro Gomes do páreo.
Comenta-se à boca pequena que a próxima pesquisa Datafolha trará o tucano entre 14 e 15 pontos à frente da petista. Se confirmada, o PMDB defitivamente colocará as barbas de molho e atravessará o mês de maio sem garantir nada ao PT. Faz parte da índole do partido.
Boataria - O ex-ministro João Henrique Sousa, que participa da direção da Fundação Ulysses Guimarães, entidade ligada ao PMDB, minimiza o que chama de "boataria". Ele afirma que o partido deverá confirmar a aliança com o PT e indicar o vice de Dilma Rousseff. "É natural que José Serra tenha largado melhor. Ele tem todo um recall de candidaturas anteriores: a senador, presidente, governador, prefeito. Dilma nunca foi candidata. Mas isso não é um óbice", avalia.
Certo é que o PMDB prepara o seu encontro nacional para o dia 22 de maio, em Brasília, para apresentar um programa de governo sem pretender convidar Dilma Rousseff. "Será um encontro apenas do PMDB", justifica João Henrique. Uma enquete no site da Fundação Uliysses Guimarães pergunta o que deverá fazer o PMDB nas eleições para Presidente da República de 2010. O resultado parcial mostra que a preferência pelo apoio à candidatura do PT não está muito distante da preferência pelo apoio à candidatura do PSDB: 27% x 18%.
Sinaliza, porque também ensaia abandoná-la se até junho, antes das convenções que definirão as candidaturas, ela estiver em queda nas pesquisas, parada como um poste a ver o tucano José Serra motivado para vencer a disputa no primeiro turno em outubro.
A fuga já é cogitada entre deputados e senadores peemedebistas. O partido não quer ser derrotado nas urnas para depois se aproximar do governo tucano como um oportunista. Se Dilma Rousseff se mostrar inviável, mesmo com toda a força da popularidade do seu tutor, o presidente Lula, o PMDB poderá deliberar, no mínimo, que não fará coligação com candidato algum. Uma liberdade que agradará a maioria dos diretórios estaduais como, por exemplo, na Bahia, onde o ex-ministro Geddel Vieira Lima pretende concorrer contra o governador Jaques Wagner (PT).
O início da campanha de Dilma Rousseff, sem mais a pose de ministra e distanciada de Lula, tem sido marcada por erros, gafes e uma falta imensa de traquejo de campanha. Afinal, ela nunca foi candidata a nada. A pesquisa mais levada em consideração no Congresso Nacional é a da Datafolha. Nela, José Serra só cresce, a ainda deverá crescer mais com a saída de Ciro Gomes do páreo.
Comenta-se à boca pequena que a próxima pesquisa Datafolha trará o tucano entre 14 e 15 pontos à frente da petista. Se confirmada, o PMDB defitivamente colocará as barbas de molho e atravessará o mês de maio sem garantir nada ao PT. Faz parte da índole do partido.
Boataria - O ex-ministro João Henrique Sousa, que participa da direção da Fundação Ulysses Guimarães, entidade ligada ao PMDB, minimiza o que chama de "boataria". Ele afirma que o partido deverá confirmar a aliança com o PT e indicar o vice de Dilma Rousseff. "É natural que José Serra tenha largado melhor. Ele tem todo um recall de candidaturas anteriores: a senador, presidente, governador, prefeito. Dilma nunca foi candidata. Mas isso não é um óbice", avalia.
Certo é que o PMDB prepara o seu encontro nacional para o dia 22 de maio, em Brasília, para apresentar um programa de governo sem pretender convidar Dilma Rousseff. "Será um encontro apenas do PMDB", justifica João Henrique. Uma enquete no site da Fundação Uliysses Guimarães pergunta o que deverá fazer o PMDB nas eleições para Presidente da República de 2010. O resultado parcial mostra que a preferência pelo apoio à candidatura do PT não está muito distante da preferência pelo apoio à candidatura do PSDB: 27% x 18%.


Nenhum comentário:
Postar um comentário