28 de maio de 2010

RESUMO DOS JORNAIS: VALOR ECONÔMICO




Manchete: Justiça lenta impede a volta de US$ 3 bi ao país

O dinheiro seria suficiente para financiar 40% dos benefícios direcionados ao Bolsa Família pelo governo federal em 2010. Também poderia ter sido usado para quitar 70% dos valores desembolsados nos projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no primeiro trimestre deste ano. Mas os US$ 3 bilhões desviados do país ilegalmente nos últimos anos e bloqueados em contas bancárias no exterior não podem voltar ao Brasil enquanto o Poder Judiciário brasileiro não julgar, em definitivo, os autores dos desvios e ainda titulares dos recursos mantidos nos Estados Unidos, Europa, Suíça e em outros paraísos fiscais.

Esses US$ 3 bilhões são o montante que o governo brasileiro encontrou até hoje em investigações de lavagem de dinheiro proveniente de crimes de evasão de divisas, corrupção, tráfico de drogas, contrabando e outros e que motivaram a abertura de ações judiciais. Durante as investigações e os processos, à medida que o Ministério Público encontra indícios de contas bancárias mantidas pelos autores dos crimes fora do país, recorre a acordos de cooperação internacional assinados entre o Brasil e o país onde o dinheiro está depositado para que seja bloqueado e, posteriormente, devolvido. (Págs. 1 e A8)

'Refis' se alastra e atrai as empresas

Há dez anos, quando foi lançado o Refis original, o primeiro parcelamento extraordinário com condições generosas para o pagamento de tributos federais, grandes empresas passaram longe do programa. Hoje, com o grande número de programas de parcelamento de tributos da União, Estados e municípios, não é mais assim. Das 30 maiores companhias de capital aberto, 18 - Ultrapar, Telemar, Gerdau, Pão de Açúcar, AmBev, Braskem, Eletrobras, TIM Participações, Marfrig, CSN, Usiminas, Lojas Americanas, Amil, Neoenergia, Embraer, Sabesp, Fibria e Light - mencionam em seus balanços encerrados em março o aproveitamento de alguma anistia ou parcelamento extraordinário de tributos. "Os parcelamentos representam hoje uma oportunidade e um excelente negócio", diz o advogado José Carlos Vergueiro. (Págs. 1 e A2)

Classe D agora vai aos bancos

A perspectiva de gastos de R$ 380 bilhões pela classe D neste ano atrai os bancos, que investem para receber uma massa de clientes despreparados para lidar com o universo financeiro.

Na última década, dobrou o número de aplicadores com até R$ 5 mil no mercado. Em 2009, 136 milhões de brasileiros tinham dinheiro guardado.

O movimento formiguinha anima os bancos e justificou pesquisa do Data Popular para a Febraban mapeando esse novo personagem. A constatação é que o consumidor acredita que a vida melhorou e vai continuar melhorando. (Págs. 1, C1 e C8)

Braskem busca novos ativos e prepara expansão nos EUA

Após ingressar em território americano em fevereiro, com a compra da Sunoco Chemicals, a Braskem deve anunciar a compra de outros ativos nos próximos meses. A empresa já voltou a conversar com possíveis vendedores e seu alvo é, sobretudo, plantas nas áreas de polietileno e PVC, o que complementaria a linha de produção de resinas nos EUA, diz o executivo Carlos Fadigas, CEO da petroquímica brasileira no país.

A estratégia da Braskem é tornar-se uma das cinco maiores petroquímicas do mundo - hoje é a oitava. A expectativa é que a divisão nos EUA encerre 2010 com faturamento entre US$ 1 bilhão e US$ 1,2 bilhão, alta de 25% a 50%, como reflexo da recuperação dos preços das resinas no mercado global. (Págs. 1 e B1)

HRT vai explorar petróleo na Amazônia e Namíbia

Fundada há sete meses, a HRT Oil & Gás, que nasceu do sonho de um grupo de ex-funcionários da Petrobras, tornou-se a terceira maior petroleira privada do país em área de concessão, atrás da Petra Energia e da Oil M&S - e com mais áreas do que a OGX.

Na semana passada, ela comprou três blocos exploratórios no mar da Namíbia e agora se prepara para explorar petróleo e gás na bacia do rio Solimões, onde tem 21 blocos ao redor da reserva de Urucu, da Petrobras, em sociedade com a Petra Energia, do empresário Roberto Viana.

A HRT tem apoio de investidores de peso, como o MSD Capital, de Michael Dell, da Dell Computers. A empresa planeja fazer uma oferta pública de ações na Bovespa em julho. (Págs. 1 e B10)

STF derruba taxa municipal cobrada de concessionárias de serviço público (Págs. 1 e E1)

China nega redução de exposição ao euro e alivia mercados (Págs. 1 e C2)

CCE vai construir fábrica de telas de LCD em Manaus, diz Fleury (Págs. 1 e B3)

Mercado de trabalho aquecido

A taxa de desemprego nas principais regiões metropolitanas do país caiu de 7,6% em março para 7,3% em abril, a mais baixa para o mês desde 2002, início da série histórica do IBGE. (Págs. 1 e A3)

Montadoras investem na tradição

Para reforçar a imagem de suas marcas e aumentar seu prestígio junto aos consumidores, montadoras alemãs investem na transformação de suas sedes em museus. (Págs. 1 e B7)

Bridgestone investe em serviços

A fabricante de pneus Bridgestone aposta na área de serviços para crescer, com software de gestão para frotas e aumento do número de lojas no Brasil. (Págs. 1 e B8)

Valor Estados/Bahia

Sexta maior economia do país, a Bahia cresce acima da média brasileira, com investimentos previstos de R$ 43 bilhões em infraestrutura e R$ 73,8 bilhões na área industrial nos próximos três anos. (Pág. 1)

Arcelor amplia produção

A ArcelorMittal vai investir US$ 1,2 bilhão nos próximos dois anos para dobrar a capacidade de produção da usina de João Monlevade, Minas Gerais. (Págs. 1 e B9)

Romi insiste na Hardinge

A Romi, maior fabricante de máquinas-ferramenta do Brasil, estendeu novamente o prazo da oferta pública de aquisição aos acionistas da americana Hardinge. Agora, a operação vai até 18 de junho. (Págs. 1 e B11)

Monsanto muda estratégia

Concorrência chinesa leva a Monsanto a reduzir portfólio da marca Roundup, reduzir preços e investir em novos herbicídas que não incluam o glifosato. (Págs. 1 e B13)

Aposta na fruticultura

Maior produtora e exportadora de limão in natura do país, a paulista Itacitrus recebe aporte de fundo de "private equity" para financiar expansão. (Págs. 1 e B14)

Relações governamentais

Grandes projetos do PAC, obras da Copa e das Olimpíadas fazem empresas reforçarem a área de relações governamentais. Busca de executivos especializados cresceu 20%, segundo a Michael Page. (Págs. 1 e D10)

Ideias
Claudia Safatle
Governo tentará impor limites às greves do funcionalismo, que deveriam ter sido criados por uma lei específica. (Págs. 1 e A2)

Ideias
Pedro Cavalcanti e Renato Fragelli

O grosso da enorme diferença de renda per capita entre o Brasil e os EUA se deve à ineficiência produtiva e baixa escolaridade. (Págs. 1 e A15)

Primeira Página

Justiça lenta impede a volta de US$ 3 bi ao país
Classe D agora vai aos bancos
STF derruba taxa municipal cobrada de concessionárias de serviço público
Mercado de trabalho aquecido

Editorial
Forte expansão do crédito ainda não inspira cuidados


Opinião
Clima e comércio após o encontro de Copenhague :: Antonio Meirelles Neto, Carolina Lembo e Diego Z. Bonomo
Frase do dia


Colunas
Claudia Safatle
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Daniele Camba
Cláudio Gonçalves Couto


Política
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Garcia reage a declarações de Serra
Sem CPMF nem Emenda 29
Justiça de outros países garante a volta do dinheiro
Foro privilegiado trava ações de corrupção
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Decano do STF defende supressão do foro
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Brasil
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Internacional
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Finanças
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