Uma briga verbal da Câmara chegou ao Supremo. Envolve dois parlamentares. Ambos nem conversam, mal se veem, mas se detestam.O federal Eduardo Cunha (PMDB) ofereceu queixa-crime contra Ciro Gomes (PSB) no STF nesta sexta-feira.Em plenário, dias atrás, Cunha foi chamado, segundo lembra, de pessoa “que não presta”, e “uma espécie de feiticeiro da aldeia”, da “etnia fluminense” - referência ao estado do Rio.Um dos comandantes do PMDB, ligado ao presidente da legenda, Michel Temer, Cunha saboreia o poder junto à cúpula do partido aliado principal do PT do presidente Lula e da candidata Dilma. Já presidiu a CCJ e, conhecedor do setor elétrico, opina em projetos nos quais se incumbe de relatar.Já Ciro Gomes pediu licença de 30 dias na quinta. Segundo assessora, está decidido a ficar longe de Brasília. Pensa em descansar em Fortaleza ou passar uma temporada em Boston, na Harvard, onde já estudou e para onde vez em quando volta para refletir sobre macro-economia na América Latina.Cunha e Ciro são peças raras. Ambos passaram a se detestar sabem os dois o porquê. Mas em outro episódio, recentemente, Ciro em plenário blasfemou contra a Casa e contra o próprio deputado carioca sobre a mudança de tramitação de um projeto, porque, segundo o socialista, o "Palácio do Planalto não teria atendido aos interesses" do deputado peemedebista
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Há 6 horas


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