8 de maio de 2010

ACENO DE SERRA PARA PARTICIPAÇÃO DO PT NO GOVERNO NÃO É ACEITO




Aceno de Serra para o PT é visto só como estratégia eleitoral, pela direção do partido que não aceita participação



A declaração do pré-candidato do PSDB à Presidência, José Serra, de que, se eleito, convidaria o PT e o PV para participarem de seu governo foi rejeitada por petistas que interpretaram as declarações como estratégia eleitoral. Tucanos e amigos afirmam que o como gesto reflete o estilo do ex-governardor.

O tom sarcástico das reações da pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva às afirmações de Serra reforçam a improbabilidade da composição PT-PSDB.
Parlamentares de esquerda que já atuaram ao lado de Serra - ou no combate à ditadura ou no Congresso - interpretaram a afirmação como uma tentativa de "cooptar" a base social do PT, ou seja, acreditam que ele tenta atrair a simpatia de intelectuais, técnicos e eleitores tradicionais do partido que atuam nos movimentos sociais. Serra, dizem, quer convencer a ampla base social hoje atrelada a Lula de que ele reconhece os avanços do governo petista e tem experiência para se credenciar como o sucessor.

Aliados do tucano acham provável que ele convide quadros do PT e do PV para atuar num eventual ministério seu, a exemplo do que fez quando assumiu o Ministério da Saúde, onde se aliou a petistas históricos, e a Prefeitura de São Paulo em 2005. O ex-petista Eduardo Jorge, hoje no PV, foi convidado pelo tucano para assumir a Secretaria Municipal de Meio Ambiente.

"Isso é demagogia eleitoral. A história do PSDB e da direção do partido é de combate ao Lula e ao PT", reagiu o deputado federal José Genoino (PT-SP). "Não me surpreende. Não tenho dúvida de que ele chamará (nomes de outros partidos para um eventual governo)'', afirmou o presidente do PSDB, Sérgio Guerra.
Como se vê a petezada está desesperada

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