A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, sentiu fortes dores nas pernas e e foi submetida a uma ressonância magnética na madrugada, no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, onde ela faz tratamento contra um linfoma (câncer no sistema linfático). Dilma chegou a ser atendida por médicos em Brasília, mas a dor persistiu e ela foi obrigada a viajar às pressas para São Paulo. O resultado do exame não apontou nenhuma anormalidade, mas foi o suficiente para diminuir a intensidade de sua agenda. Por recomendação do próprio presidente Lula, ela deverá se afastar de eventos externos até ficar completamente recuperada. Não será um período de ausência da vida pública que vai impedir a ministra de se candidatar à Presidência, ainda mais para cuidar de algo fundamental: a própria saúde.
A internação de Dilma no Hospital Sírio Libanês reforçou o cenário de incerteza que cerca a candidatura da ministra ao Palácio do Planalto. Já se sabe que Lula vai viajar mais para acompanhar o andamento de obras do PAC. O combinado é que o presidente não deixe de citar o trabalho de Dilma e seu esforço para superar a doença.
Os assessores do palácio esperam que a a habilidade do presidente nessas situações evite que a ministra perca muito pouco capital político enquanto se preocupa com o linfoma.
Lula foi informado antes das 10h de ontem em Pequim (23h de segunda no Brasil) sobre a internação de Dilma Rousseff. Telefonou para Dilma duas vezes, de Pequim, mas não conseguiu falar com ela. Conversou, no entanto, com o cardiologista Roberto Kalil, chefe da equipe médica que trata do câncer linfático da ministra. Pediu uma avaliação ao médico da Presidência, integrante da comitiva que o acompanha na China. Este o tranquilizou dizendo que eram apenas os efeitos colaterais esperados da quimioterapia. As avaliações o deixaram convencido de que sua favorita para a corrida presidencial poderá continuar no páreo, apesar do nervosismo do PMDB, o principal parceiro da coalizão.
Desde que anunciou estar em tratamento, há 25 dias, Dilma cancelou sete compromissos - incluindo a participação prevista para hoje no Congresso Brasileiro de Radiodifusão e mais um balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), marcado para amanhã, em Fortaleza (CE).
O comando do PT também pretende reduzir em 30% os compromissos da pré-campanha de Dilma nos quatro meses de duração da quimioterapia. Mesmo assim, os petistas estão programando para ela atividades de grande impacto. No sábado, por exemplo, a chefe da Casa Civil deverá participar de almoço na casa da ex-ministra do Turismo Marta Suplicy com a apresentadora Ana Maria Braga - que venceu um câncer há sete anos - e outras mulheres de sucesso.A doença da ministra acabou dominando ontem boa parte de pelo menos dois encontros que trataram da CPI da Petrobrás, a nova dor de cabeça do Planalto. Para tranquilizar os aliados, o chefe de gabinete de Lula, Gilberto Carvalho, revelou informações que recebeu dos médicos da ministra. Mas, setores do PMDB continuam preocupados com as fortes dores sentidas por Dilma nas pernas. Em conversas reservadas, no entanto, dirigentes do PMDB dizem que pretendem discutir a sucessão presidencial com Lula assim que ele retornar de seu roteiro pelo exterior. O argumento dos peemedebistas é que o governo não pode deixar de ter um plano alternativo para 2010.O líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), disse que a tendência do partido é continuar aliado ao governo nas eleições, mas admitiu a necessidade de "negociações" com o Planalto ao lembrar que "muitos" no PMDB defendem candidatura própria. Na avaliação da cúpula do PT, os peemedebistas querem criar dificuldades para vender facilidades.
A internação de Dilma no Hospital Sírio Libanês reforçou o cenário de incerteza que cerca a candidatura da ministra ao Palácio do Planalto. Já se sabe que Lula vai viajar mais para acompanhar o andamento de obras do PAC. O combinado é que o presidente não deixe de citar o trabalho de Dilma e seu esforço para superar a doença.
Os assessores do palácio esperam que a a habilidade do presidente nessas situações evite que a ministra perca muito pouco capital político enquanto se preocupa com o linfoma.
Lula foi informado antes das 10h de ontem em Pequim (23h de segunda no Brasil) sobre a internação de Dilma Rousseff. Telefonou para Dilma duas vezes, de Pequim, mas não conseguiu falar com ela. Conversou, no entanto, com o cardiologista Roberto Kalil, chefe da equipe médica que trata do câncer linfático da ministra. Pediu uma avaliação ao médico da Presidência, integrante da comitiva que o acompanha na China. Este o tranquilizou dizendo que eram apenas os efeitos colaterais esperados da quimioterapia. As avaliações o deixaram convencido de que sua favorita para a corrida presidencial poderá continuar no páreo, apesar do nervosismo do PMDB, o principal parceiro da coalizão.
Desde que anunciou estar em tratamento, há 25 dias, Dilma cancelou sete compromissos - incluindo a participação prevista para hoje no Congresso Brasileiro de Radiodifusão e mais um balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), marcado para amanhã, em Fortaleza (CE).
O comando do PT também pretende reduzir em 30% os compromissos da pré-campanha de Dilma nos quatro meses de duração da quimioterapia. Mesmo assim, os petistas estão programando para ela atividades de grande impacto. No sábado, por exemplo, a chefe da Casa Civil deverá participar de almoço na casa da ex-ministra do Turismo Marta Suplicy com a apresentadora Ana Maria Braga - que venceu um câncer há sete anos - e outras mulheres de sucesso.A doença da ministra acabou dominando ontem boa parte de pelo menos dois encontros que trataram da CPI da Petrobrás, a nova dor de cabeça do Planalto. Para tranquilizar os aliados, o chefe de gabinete de Lula, Gilberto Carvalho, revelou informações que recebeu dos médicos da ministra. Mas, setores do PMDB continuam preocupados com as fortes dores sentidas por Dilma nas pernas. Em conversas reservadas, no entanto, dirigentes do PMDB dizem que pretendem discutir a sucessão presidencial com Lula assim que ele retornar de seu roteiro pelo exterior. O argumento dos peemedebistas é que o governo não pode deixar de ter um plano alternativo para 2010.O líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), disse que a tendência do partido é continuar aliado ao governo nas eleições, mas admitiu a necessidade de "negociações" com o Planalto ao lembrar que "muitos" no PMDB defendem candidatura própria. Na avaliação da cúpula do PT, os peemedebistas querem criar dificuldades para vender facilidades.


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