29 de maio de 2009

CPI DA PETROBRÁS, ALVARO DIAS CRITICA ESTRATÉGIA GOVERNAMENTAL

BRASÍLIA - O senador Alvaro Dias (PSDB-PR), usou a tribuna nesta quinta-feira, para criticar em plenário a estratégia anunciada por senadores da base do governo de estender o período das apurações da CPI da Petrobras até a época da presidência de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002). Álvaro Dias considerou absurda a pretensão dos governistas - "na condição de acusados" - de investigar a Petrobras no período anterior ao do presidente Luiz Inácio Lula da Silva
É lastimável que imaginem poder subestimar a inteligência das pessoas. Se naquele tempo existissem irregularidades elas deveriam ser investigadas, deveriam ser denunciadas. Se existiam, não denunciaram e não investigaram, não cumpriram o dever. E o presidente da República, se assumiu o governo diante de irregularidades e não tomou providências, cometeu crime de responsabilidade - observou ele.

Prossegue queda de braço na base pelo comando da CPI

Paralelamente à tentativa do governo de montar sua estratégia de atuação, prossegue nos bastidores da base aliada uma queda de braço entre PMDB e PT pelo comando da comissão. Diante da preferência do líder petista, Aloizio Mercadante (SP), pela indicação de Jucá para a relatoria, o líder do PMDB, Renan Calheiros (AL), disse nesta quinta que ainda não decidiu se reivindicaria a presidência ou a relatoria para seu partido. Se ficar com a primeira opção, tudo indica que Renan dará a vaga a Paulo Duque (PMDB-RJ), deixando ao PT o posto de relator.
No PT a disputa, a princípio, é pela presidência. João Pedro levaria ligeira vantagem sobre a líder do governo no Congresso, Ideli Salvatti (PT-SC). Seus defensores alegam que ele estaria mais disponível para se dedicar à CPI do que Ideli. Outro grupo, porém, diz que o senador não teria experiência para comandar uma sessão da CPI sob a pressão da oposição.

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