A mídia divulgou que a ministra da Casa Civil, Dilma Roussef fez declarações afirmando que não quer transformar o tratamento contra o câncer em um evento midiático ou alvo de polêmicas.
“Não vou transformar esse tratamento num espetáculo midiático”, disse a ministra, ao participar de entrevista coletiva sobre o início da produção de petróleo do pré-sal do campo de Tupi, programada para o feriado de 1º de maio.
A ministra merece toda a nossa admiração. Seu comportamento, convocando a imprensa divulgando todas as informações necessárias ao esclarecimento da população, pode ser entendido como um ato praticado por uma pessoa pública que respeita a opinião pública.
Mas, não é isso que parece. Ela esta fazendo o que diz que não quer fazer. Quem primeiro transformou a doença em espetáculo foi Lula, que não para de falar na doença, pediu para o povo rezar por ela, numa dessas solenidades que ele transforma em comícios ilegais.
Isso tudo sem falar nas especulações após a divulgação da doença: O câncer é bom ou ruim para sua candidatura à sucessão de Lula? As pesquisas vão apontar se o anúncio da doença foi positivo?
Quem transformou a doença em espetáculo foi o próprio governo. O tratamento a que será submetida pode reduzir a exposição pública da ministra. Para contornar a ameaça, o governo partiu para uma exploração despudorada do câncer da ministra, a fim de manter as chances eleitorais da candidatura palaciana.
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