Ainda que com ligeira queda, as pesquisas de opinião mostram um cenário em que o presidente continua forte. Num quadro com esse contexto é natural que apareçam as propostas sobre um novo mandato para Lula. Não devemos esquecer também que no Brasil tem muitos espertos, sempre prontos a tirar da cartola a fórmula mágica, capaz de solucionar a crise do momento. Espertos que se apresentam destituídos de qualquer interesse, mas que na verdade dissimulam que sua preocupação não é a salvação da pátria, mas a salvação do bolso.
O presidente não deixa perceber que ele próprio esteja diretamente envolvido na preparação da manobra por mais um mandato consecutivo. Mas toda as iniciativas, conversas e propostas de 3º mandato saem do entorno de Lula. O neoqueremismo é conveniente para o consórcio governista. Primeiro serve de proteção e salvaguarda em face da critica da oposição. Em segundo lugar, ninguém na base do governo tem coragem de ser contra o terceiro mandato, pois ninguém seria maluco de ficar contra Lula se Lula fosse candidato à reeleição?
Fala-se que Lula tem Plano A, Plano B e Plano C para a sucessão de 2010. O Plano A é público e notório e não causa mais dúvida. Dilma Roussef, ministra da Casa Civil, mãe do PAC é a candidata oficial. Dizem que o Plano B seria o Aécio Neves. Mas, o governador tucano de Minas Gerais está cada dia mais fraco, e não tem força política para influenciar a sucessão. O Plano C seria a prorrogação ou a instituição dp terceiro mandato presidência.
O projeto Dilma tem dupla função. A candidatura da chefe da Casa Civil serve para Lula manter o apoio político de que precisa, para fechar 2010 e emplacar 2011 sem sobressaltos. Serve também para dissimular a manobra do 3° mandato.
O presidente não deixa perceber que ele próprio esteja diretamente envolvido na preparação da manobra por mais um mandato consecutivo. Mas toda as iniciativas, conversas e propostas de 3º mandato saem do entorno de Lula. O neoqueremismo é conveniente para o consórcio governista. Primeiro serve de proteção e salvaguarda em face da critica da oposição. Em segundo lugar, ninguém na base do governo tem coragem de ser contra o terceiro mandato, pois ninguém seria maluco de ficar contra Lula se Lula fosse candidato à reeleição?
Fala-se que Lula tem Plano A, Plano B e Plano C para a sucessão de 2010. O Plano A é público e notório e não causa mais dúvida. Dilma Roussef, ministra da Casa Civil, mãe do PAC é a candidata oficial. Dizem que o Plano B seria o Aécio Neves. Mas, o governador tucano de Minas Gerais está cada dia mais fraco, e não tem força política para influenciar a sucessão. O Plano C seria a prorrogação ou a instituição dp terceiro mandato presidência.
O projeto Dilma tem dupla função. A candidatura da chefe da Casa Civil serve para Lula manter o apoio político de que precisa, para fechar 2010 e emplacar 2011 sem sobressaltos. Serve também para dissimular a manobra do 3° mandato.
A POPULARIDADE recordista do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ausência de um nome forte do PT para a sua sucessão atuam como um incentivo para o neoqueremismo. Só não vê quem não quer a tese do 3º mandato transita com autonomia nos sonhos e fantasias do PT e dos membros da base aliada. Dissimulada e disfarçadamente, a tese volta com insistência ao noticiário, e não sobrevive sem que se consiga sepultá-la.
A experiência brasileira com o advento da reeleição no Brasil causou algum sacrifício ao princípio da alternância no poder. Mas, colocando na balança esse custo foi suplantado pelo benefício da continuidade administrativa.
O balanço, contudo, se inverte, , quando se pensa num período de 12 anos. Nesse caso, os custos a inclinação e a possibilidade de mandonismo, a eliminação dos freios institucionais que tentam conter o peso desproporcional da Presidência no Brasil e a crises políticas violentas que poderão surgir em nosso quadro institucional de partidos fracos agravado pela impunidade de políticos corruptos que pouco se importam a até se lixam com o que pensa a opinião pública, formada por eleitores que não votam conscientemente, num quadro político deformado, em que os eleitos também não representam a vontade popular, graças aos artifícios de coligações, soma de legendas, eleição de parlamentares com base em sobras.
Instituir o terceiro mandato será uma aventura potencialmente desastrosa no Brasil. Toda tentativa de emplacar essa idéia, mesmo que aparentemente anódina, deve ser combatida."
Tem razão o presidente da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), dom Geraldo Lyrio Rocha. Ele já declarousua posição contrária um eventual terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
‘Acho que devemos ficar com o que a Constituição estabelece. Qualquer outra coisa é entrar por um caminho de casuísmo que não é benéfico à democracia’, disse.


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