28 de junho de 2009

DEPOIMENTO DO MÉDICO DE MICHAEL JACKSON DEVERÁ ESCLARECER RAZÃO DA MORTE DO CANTOR

O médico particular de Michael Jackson, Conrad Murray, testemunha dos últimos momentos da vida do artista, terá que esclarecer qual os remédios que o cantor consumia.
Murray já foi interrogado pela Polícia na quinta-feira (25), dia da morte do cantor. A expectativa é que o médico volte a falar neste sábado para explicar como os fatos se sucederam. Até agora, Murray não foi acusado de nenhum crime.
Murray, cardiologista que atendia o cantor há três anos, passou a ser objeto de suspeitas após a repentina e inexplicável morte do artista e diante de especulações de que Jackson poderia ter consumido um coquetel de fortes medicamentos contra dores.
O silêncio de Murray - aparentemente o primeiro a tentar reanimar Michael quando sofreu a parada cardíaca na quinta-feira passada - e o fato de a Polícia ter retido o veículo do médico devido a possibilidade de conter provas importantes para o caso, o tornaram alvo de todas as atenções.
Murray tinha licença para trabalhar nos estados da Califórnia, Nevada e Texas. Ele já esteve envolvido em vários processos na justiça e teve que pagar até US$ 400 mil em alguns desses processos, além de ter diversas multas de trânsito não pagas em seu nome.
Apesar da aparente fragilidade de Michael, fontes da rede de televisão americana "Fox" asseguraram que os médicos que realizaram a autópsia encontraram o corpo do artista em boa forma e mais forte do que o esperado, mas também com uma cicatriz no rosto.
Os exames médicos realizados na sexta-feira com o corpo do artista foram pouco esclarecedores. Mesmo assim, a hipótese de suicídio foi descartada, e serão as análises toxicológicas que ajudarão a definir a causa do falecimento.
O executivo-chefe da AEG Live - empresa responsável pelos shows que Michael faria -, Randy Philips, afirmou que o artista passou por mais de quatro horas de exames médicos sem problemas e que, na noite anterior a sua morte, demonstrou estar em bom estado em um ensaio realizado em Los Angeles.
"Ele dançava igual ou melhor do que os dançarinos de 20 anos de idade que o rodeavam. Pensei que este seria o maior espetáculo ao vivo já produzido. Ele estava com um aspecto genial", disse Philips. EFE

Nenhum comentário: