O presidente do Senado, José Sarney, anunciou ontem a criação de uma comissão que para apurar as responsabilidades pelos atos administrativos secretos. Apesar da criação da comissão, Sarney disse que esses atos não foram secretos; teriam apenas descumprido uma “formalidade essencial”. Cresce na Casa a pressão pelo afastamento do diretor-geral, Alexandre Gazineo, que assinou a maioria dos atos. (vejam na Folha págs. 1 e 5) Portaria assinada nesta sexta-feira por Sarney afirma que a comissão terá como foco investigar denúncia, revelada pela Folha, de que ex-diretores da instituição determinavam o sigilo dos atos da Casa.
Segundo a portaria, a comissão vai ser integrada pelos servidores Alberto Moreira de Vasconcelos Filho, Gilberto Guerzoni Filho e Maria Amália Figueiredo da Luz. Os três servidores do Senado vão ser acompanhados por representantes do Ministério Público e do TCU (Tribunal de Contas da União) nas investigações.
Sarney encaminhou ofícios ao procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza, e ao presidente do TCU, Ubiratan Aguiar pedindo que sejam cedidos um membro e um auditor para acompanharem as investigações da comissão
Sarney anunciou a criação da comissão externa em resposta à revelação do chefe do serviço de publicação do boletim de pessoal do Senado, Franklin Albuquerque Paes Landim, que confirmou as ordens dos ex-diretores da Casa Agaciel Maia e João Carlos Zoghbi para a edição dos atos secretamente. O testemunho de Landim, feito à Folha, contradiz a versão de Agaciel e Sarney de que a existência dos atos secretos se trata de "erro técnico".
"Posso assegurar que nós não vamos perseguir ninguém por causa de ter feito qualquer denúncia. Nós asseguraremos a todos que quiserem colaborar no inquérito absoluta liberdade, sem nenhuma represália a quem quer que seja. Quem fizer assim está prestando serviços ao Senado", disse Sarney.
Sarney encaminhou ofícios ao procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza, e ao presidente do TCU, Ubiratan Aguiar pedindo que sejam cedidos um membro e um auditor para acompanharem as investigações da comissão
Sarney anunciou a criação da comissão externa em resposta à revelação do chefe do serviço de publicação do boletim de pessoal do Senado, Franklin Albuquerque Paes Landim, que confirmou as ordens dos ex-diretores da Casa Agaciel Maia e João Carlos Zoghbi para a edição dos atos secretamente. O testemunho de Landim, feito à Folha, contradiz a versão de Agaciel e Sarney de que a existência dos atos secretos se trata de "erro técnico".
"Posso assegurar que nós não vamos perseguir ninguém por causa de ter feito qualquer denúncia. Nós asseguraremos a todos que quiserem colaborar no inquérito absoluta liberdade, sem nenhuma represália a quem quer que seja. Quem fizer assim está prestando serviços ao Senado", disse Sarney.
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