28 de junho de 2009

MÉDICO PARTICULAR DE MICHAEL JACKSON VAI PRESTAR DEPOMENTO

Conrad Murray, médico pessoal de Michael Jackson, vai prestar depoimento à polícia de Los Angeles neste sábado às 20h (horário de Brasília). Essa informação foi divulgada pelo site de celebridades TMZ.
O site conversou com o advogado do médico, Matt Alford, que disse que seu cliente não é considerado um suspeito e que até agora o assunto não é tratado pela polícia como uma investigação criminal.

Jackson x Murray

Michael Jackson exigiu a contratação de Conrad Murray pela AEG Live, empresa responsável pela turnê, com uma série de 50 shows que Michael Jackson faria em Londres. O rei do pop havia condicionado que o profissional o acompanhasse durante toda a temporada. O presidente da AEG Live, Randy Phillips, disse à agência de notícias Associated Press que o médico Conrad Murray esteve acompanhando o artista nos últimos três anos, e era de confiança do cantor.
Randy Phillips revelou que o cantor insistiu para que a companhia AEG Live contratasse o cardiologista, e não aceitou a proposta de contratação de um médico local, recusando as alegações de que isso seria mais recomendado por questões logísticas e financeiras.
"Michael me disse pessoalmente que ele acreditava naquele homem. E o médico parecia ser bem atencioso com Michael", disse ao LA Times Randy Phillips, executivo da AEG Live, que estava envolvido na organização dos shows. Ao que tudo indica, Murray receberia um alto valor para fazer a viajem na companhia de Michael.
Murray sumiu logo após a morte do cantor, mas foi localizado horas depois. O depoimento do médico é aguardado para esclarecer melhor as circunstâncias da morte de Michael Jackson. O médico era a única pessoa presente no momento em que o cantor teve uma parada cardíaca.
Segundo o site "TMZ", o cardiologista Conrad Robert Murray tentou reanimar MJ quando o cantor entrou em colapso. O médico também impediu que os paramédicos declarassem a morte de Michael antes de o cantor ser levado ao Hospital da Universidade da Califórnia.
Apesar de a necropsia não ter apontado nada conclusivo sobre a morte do ídolo pop, já se sabe que o cantor usava analgésicos regularmente e há rumores de que Jackson teria recebido uma dose de Demerol, remédio com ação semelhante à morfina, três horas antes de morrer. O carro do médico, que estava na casa alugada por Jackson em Los Angeles, foi apreendido pela polícia para que investigações sejam feitas.
O médico tinha autorização para exercer a medicina em três estados americanos, Califórnia, Nevada e Texas, e foi chamado a Los Angeles pelo próprio Michael Jackson. Segundo informações do jornal Folha de S.Paulo, a clínica de Murray sofre processos na justiça americana que podem chegar ao valor de US$ 1 milhão.

Adeus ao rei do pop
Os rumores sobre a morte de Michael Jackson começaram a aparecer por volta das 13h (horário de Los Angeles), 17h em Brasília, da última quinta, 25 de junho, quando uma ambulância foi chamada para socorrer o cantor em sua casa, no bairro de Bel Air. Momentos depois da chegada de Jackson ao UCLA Medical Center, o site de celebridades TMZ publicou a notícia de que o cantor havia morrido. Em seguida, o jornal Los Angeles Time confirmou a informação. A morte de Jackson só foi oficialmente divulgada por volta das 15h (19h em Brasília), quando o Instituto Médico Legal da cidade confirmou o falecimento do ídolo pop. O tenente Fred Corral, porta-voz do IML local, disse à rede de televisão CNN que Jackson foi declarado morto às 14h26 (18h26 em Brasília).

Nenhum comentário: