23 de junho de 2009

COM DILMA AO SEU LADO, LULA PROMETE LUZ PARA TODOS OS POBRES EM 2010

DA AGÊNCIA BRASIL


CONGOINHAS, Paraná - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta segunda-feira, em discurso, que investimento para pobre não é gasto, "como costumam dizer os mais ricos", mas sim investimento. Ao realizar a ligação de número 2 milhões do programa "Luz para Todos" num assentamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em Congoinhas, na região de Londrina, Norte do Paraná, Lula disse que ainda falta levar luz a mais um milhão de moradias pobres em todo o Brasil, o que vai acontecer até 2010.
O programa atende a 9,9 milhões de pessoas e, até o final do mandato do presidente, o plano é atingir 10 milhões de pessoas, acabando com o déficit de falta de luz elétrica para os mais pobres.
O pessoal lá de cima sempre acha que dinheiro para pobre é gasto e para rico é investimento. Desde que assumi, invertemos isso. É muito fácil governar para os pobres - disse Lula no discurso em Congoinhas.

Ainda em discurso, o presidente disse que não é possível "consertar em até dez anos" o que não foi feito em 500 e acrescentou que "é preciso acertar na hora de votar "para a situação do país melhorar.

- Não vamos conseguir fazer tudo o que precisa ser feito no Brasil e sei também que a gente não consegue consertar em quatro, oito, dez anos aquilo que não foi feito em 500 anos, mas a verdade é que se a gente acertar nos políticos que vai votar, temos a chance de melhorar as coisas ainda mais, de fazer as coisas acontecerem - discursou Lula. ( Áudio: Lula diz que é preciso acertar na hora de votar )

Ao lado da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff e em ritmo de campanha, o presidente chegou a chamar a atenção do ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, que também estava no palanque, sobre os baixos valores liberados para a construção de moradias populares dentro do programa habitacional do governo, "Minha casa, minha vida".

Segundo Lula, os R$ 7 mil liberados pelo governo para a construção de moradias populares é muito baixo e precisa aumentar.
Com esse dinheiro não dá, Paulo Bernardo. Até o João de Barro gasta mais do que R$ 7 mil para fazer sua casinha - brincou Lula com o ministro do Planejamento, pedindo para que ele estude a elevação da verba para o financiamento subsidiado de moradias populares.

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