O  ex-governador do Rio Anthony Garotinho deixou o PMDB para se filiar ao PR. A troca de partido foi anunciada por Garotinho em seu blog. Ele se filia ao PR no dia 22. A movimentação de Garotinho é uma busca de espaço para se candidatar ao governo do Rio em 2010. Caso ficasse no PMDB, Garotinho não teria essa chance. O governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), deve tentar a reeleição. Em último caso, se não tiver candidatura própria, o PMDB pode se aliar ao PT. Nessa hipótese, seria candidato, o  prefeito de Nova Iguaçu, Lindberg Farias.
Garotinho esteve em Brasília com o presidente licenciado do PMDB, Michel Temer (SP), e com a presidente em exercício do partido, Íris Resende (GO
"Não defini se serei ou não candidato ao governo do Estado, mas é necessário que desde já esteja sendo elaborado um novo projeto de desenvolvimento e justiça social para nosso estado, que está sendo desmantelado pelo atual governador[Cabral]", diz Garotinho em mensagem postada no blog ontem à tarde.
Na carta entregue aos dirigentes partidários do PMDB,   Garotinho diz que o partido está dividido e ataca Cabral. "Não posso concordar com os rumos que o PMDB está tomando no Estado do Rio de Janeiro. Não quero compactuar com o retrocesso que nosso Estado está vivendo, com a descontinuidade de um programa de governo que tinha como foco desenvolver e distribuir. Um governo do cidadão. O Estado do Rio não pode continuar assim. O Estado do Rio merece mais."
Garotinho diz que Cabral mudou a política de sua gestão e da sua mulher, Rosinha Matheus. "O PMDB está rachado em dois. Um é o PMDB que ajudei a construir, que derrubou o muro invisível que separava a capital do interior e implantou um jeito novo de governar. Outro é o PMDB que coloca muros em torno das favelas como se fossem campos de concentração."
O ingresso de Garotinho no PR tem outras implicações. O PR é um partido da base aliada. Além do espaço para sua candidatura ao governo do estado, Garotinho usa a legenda para de reaproximar do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Por isso, Anthony Garotinho fez uma inflexão política, trocando os ataques a Lula por elogios à ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, provavel candidata a presidente. Garotinho promete que sua candidatura será definida em setembro, Garotinho pretende dividir o palanque de Dilma com o ex-aliado, governador Sérgio Cabral (PMDB), e espera até o apoio de Lula. De quebra, espera que sua cvandidatura iniba a de Lindberg
Garotinho deixou o PMDB e se filiará ao PR no próximo dia 22. Diz que tem o apoio de  Lula. Nas negociações para fechar com a legenda, conversou com interlocutores do presidente, como os ministros dos Transportes, Alfredo Nascimento (PR), e das Minas e Energia, Edison Lobão (PMDB).
"Recebi uma mensagem de que o presidente não se sentiria incomodado com a minha presença no PR e que teria até vontade de, mais à frente, ter um encontro comigo. Afinal, uma pessoa que o apoiou três vezes não teria motivo para divergências", relata o ex-governador.AVENTURAAo receber Garotinho no PR, os dirigentes avisaram que não há espaço para uma aventura à Presidência como tentou em 2006 pelo PMDB. O PR deve engrossar a aliança de Dilma.
"Uma coisa é a Dilma. Terei toda a facilidade, se for candidato a governador, de dar meu palanque a ela. Sendo outro candidato do PT, temos que conversar", diz Garotinho. Ele diz que gostaria até de ter o presidente também no seu palanque, quando for disputar o governo. A provavel candidatura de Garotinho ameaça o proejto eleitoral do governador Sérgio Cabral.
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