Algumas observações preliminares formuladas por especialistas franceses que participarão da investigação técnica sobre a queda do Airbus A330 da Air France avaliam a hipótese de que o avião tenha se desintegrado em pleno vôo, informa o jornal francês "Le Figaro".
Segundo o diário, a constatação se deve ao fato de que os destroços encontrados até agora, um pedaço metálico do leme de sete metros de diâmetro, encontrado ontem, além de uma poltrona e uma bóia laranja, localizados na última terça-feira. estarem muito dispersos, distando cerca de 300 km uns dos outros. Além disso, maioria dos cadáveres analisados por legistas em Fernando de Noronha estava despida ou com pouca roupa, um sinal de que as vestes teriam sido arrancadas pela ação do vento.
Embora os corpos tenham sido resgatados relativamente íntegros, quase todos apresentavam múltiplas fraturas. O politraumatismo pode ter sido ocasionado pelo choque com a água em alta velocidade. A possibilidade de morte por afogamento não foi verificada até a tarde de quinta-feira (11), já que não havia água nos pulmões das vítimas. A possibilidade de afogamento seria uma indicação de morte posterior à queda do avião. Os exames iniciais afastam ainda a possibilidade de fogo ou explosão na aeronave, uma vez que não foram detectadas queimaduras em nenhuma das vítimas. Deverá ser feito um mapeamento dos assentos em que se encontravam essas vítimas, o que pode indicar a forma como a estrutura se partiu. O resultado das necropsias deve ajudar o Escritório de Investigações e Análises para a Aviação Civil da França (BEA) a traçar a provável dinâmica do acidente, sobretudo se as caixas-pretas não forem encontradas.
Além do estado geral dos cadáveres, a tese de desintegração da aeronave é confirmada por outros dados do acidente. De acordo com mapas produzidos pela Força Aérea Brasileira (FAB), as equipes de resgate encontraram duas linhas de corpos, distantes 85 quilômetros uma da outra, próximas do ponto virtual de navegação aérea chamado de Tasil. Se o avião tivesse chegado inteiro ao mar, dizem investigadores ouvidos pelo Estado, os corpos deveriam estar próximos, mesmo depois de mais de dez dias à deriva. Até agora, a única peça grande retirada do mar foi o estabilizador vertical, onde está fixado o leme, um dos apêndices direcionais do avião. O restante do material recolhido estava disperso em um "mar de destroços", como afirmou nesta semana a Marinha.
Segundo o diário, a constatação se deve ao fato de que os destroços encontrados até agora, um pedaço metálico do leme de sete metros de diâmetro, encontrado ontem, além de uma poltrona e uma bóia laranja, localizados na última terça-feira. estarem muito dispersos, distando cerca de 300 km uns dos outros. Além disso, maioria dos cadáveres analisados por legistas em Fernando de Noronha estava despida ou com pouca roupa, um sinal de que as vestes teriam sido arrancadas pela ação do vento.
Embora os corpos tenham sido resgatados relativamente íntegros, quase todos apresentavam múltiplas fraturas. O politraumatismo pode ter sido ocasionado pelo choque com a água em alta velocidade. A possibilidade de morte por afogamento não foi verificada até a tarde de quinta-feira (11), já que não havia água nos pulmões das vítimas. A possibilidade de afogamento seria uma indicação de morte posterior à queda do avião. Os exames iniciais afastam ainda a possibilidade de fogo ou explosão na aeronave, uma vez que não foram detectadas queimaduras em nenhuma das vítimas. Deverá ser feito um mapeamento dos assentos em que se encontravam essas vítimas, o que pode indicar a forma como a estrutura se partiu. O resultado das necropsias deve ajudar o Escritório de Investigações e Análises para a Aviação Civil da França (BEA) a traçar a provável dinâmica do acidente, sobretudo se as caixas-pretas não forem encontradas.
Além do estado geral dos cadáveres, a tese de desintegração da aeronave é confirmada por outros dados do acidente. De acordo com mapas produzidos pela Força Aérea Brasileira (FAB), as equipes de resgate encontraram duas linhas de corpos, distantes 85 quilômetros uma da outra, próximas do ponto virtual de navegação aérea chamado de Tasil. Se o avião tivesse chegado inteiro ao mar, dizem investigadores ouvidos pelo Estado, os corpos deveriam estar próximos, mesmo depois de mais de dez dias à deriva. Até agora, a única peça grande retirada do mar foi o estabilizador vertical, onde está fixado o leme, um dos apêndices direcionais do avião. O restante do material recolhido estava disperso em um "mar de destroços", como afirmou nesta semana a Marinha.
Pequenas as chances de encontrar caixas-pretas
O porta-voz do Estado-Maior das Forças Armadas da França, capitão Christophe Prazuck, afirmou no início da noite (tarde no Brasil) desta quarta-feira, 10, em Paris, que as chances de que as caixas-pretas do Airbus AF 447 sejam localizadas no Atlântico "são muito pequenas". "Vamos precisar de muita sorte", disse. A avaliação foi feita no dia em que o submarino nuclear Emeraude, equipado de sonares ultrassensíveis, chegou à região do acidente para auxiliar nas buscas.


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