MEC falhou no acompanhamento do Enem
Apesar de responsabilizar pelo vazamento apenas o consórcio contratado para a aplicação do Enem, o Ministério da Educação também falhou ao acompanhar a impressão e distribuição da prova. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), responsável pelo contrato, não fiscalizou a segurança, aprovou a escolha da gráfica, que hoje é criticada, e autorizou o manuseio desnecessário de provas que deveriam estar lacradas.
O Inep, subordinado ao MEC, esteve diretamente envolvido num episódio que pode ter contribuído para a violação da prova na fase de distribuição: para corrigir erros nas inscrições sem causar atrasos, houve um improviso e foi desmontado o plano de segurança. Com isso, o exame ficou exposto a fraudes.
Inep diz que não sabia que prova seria manuseada
Heliton Ribeiro Tavares, diretor de Avaliação da Educação Básica do Inep e responsável pelo Enem, garante que ninguém no Inep teve conhecimento de que as provas precisariam ser manuseadas pelo consórcio na gráfica Plural, em São Paulo. Ele também nega que a redistribuição dos alunos pelos locais de prova tenha criado problema de última hora: — Foi uma decisão para acelerar o processo de distribuição.


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