16 de outubro de 2009

ALOJAMENTO DE OPERÁRIOS É TRANSFORMADO EM HOTEL DE LUXO PARA ABRIGAR CARAVANA ELEITORAL DE LULA E DILMA


Lula antecipa duelo previsto para 2010
Alojamento da Carvana estica noite em farra regada a uísque

Lula passa a noite, num canteiro de obras da transposição do São Francisco no sertão pernambucano, no km 316 da BR-323, entre os municípios de Custódia e Sertânia. A comida era farta, e o uísque também, o que deixou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de língua afiada. Depois de tirar um “cochilo” de quase cinco horas. Lula amanheceu disposto a responder críticas dos rivais. Rotulou o presidenciável José Serra (PSDB) de antinordestino e disse que o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) devia ter medo de vaias.
Lula praticamente não dormiu, mesmo depois de jornada de quase 14 horas de andanças, em visitas a três estados cortados pelo rio – além de Pernambuco, Minas Gerais e Bahia. Até a madrugada de ontem, ele permaneceu num restaurante preparado no “acampamento”, ao lado da comitiva de ministros e governadores, como Dilma Rousseff, Eduardo Campos (PSB) e o deputado federal Ciro Gomes (PSB)

Alojamento tem risoto, uísque e roda de viola até a madrugada

O canteiro de obras, no mesmo local que serviu para improvisar o alojamento de 11 operários, virou anteontem um luxuoso hotel bem estruturado para abrigar Lula, ministros, governadores, diretores do consórcio responsável pela obra e jornalistas.
Depois de visitar as obras, Lula e comitiva jantaram no refeitório. No cardápio, camarão, salada, risoto de queijo parmesão e purê de abóbora com carne de sol. Encerrado o jantar, o presidente ficou numa roda de viola até a 1h10 de ontem.
O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), levou para o acampamento o forrozeiro Maciel Melo, artista conhecido da região e de quem Lula é fã. Nem duas quedas de luz, de 15 minutos cada uma, fizeram com que o
presidente resolvesse dormir. Ele ficou no refeitório por quase três horas.
Do jantar com violeiro participaram também Dilma Rousseff (Casa Civil), Franklin Martins (Comunicação), Geddel Vieira Lima (Integração Nacional), Campos e o deputado Ciro Gomes (PSB), que foi titular da Integração

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