14 de outubro de 2009

LULA AUMENTA PRESSÃO PARA MUDAR DIREÇÃO DA VALE

Faz muito tempo que Lula quer mexer na diretoria da Vale. O Roger Agnelli, presidente da Vale é objeto da ira e da raiva do nosso presidente. O presidente Lula comanda uma ofensiva nos bastidores para desestabilizar o executivo Roger Agnelli na presidência da Vale, a maior empresa privada do país.
A história é a seguinte, os petistas sempre quiseram mexer na administração da Vale. A empresa, considerada a gigante da mineração, tem como sócios principais o Bradesco e Mistui. A Vale é privada mas tem entre seus sócios principais os fundos de pensão estatais e do BNDES. Por intermédio dos fundos de pensão, Lula e o PT podem influir na direção da empresa. Mas, isso não é o bastante. Eles nomear diretores, dar emprego pra turma dos sindicalistas. Usar verbas da empresa para financiar as ONGs dos “companheiros
Entretanto, qualquer mudança nos rumos da companhia precisa do aval dos sócios controladores privados, especialmente o Bradesco e Mistui. Isso está impedido Lula, não o deixando mexer na empresa, para mudar a sua gestão e muito menos suas diretorias, presidência, etc.
Mas, faz bastante tempo, Lula anda tentando mexer na Vale, é tirar de lá principalmente dois executivos que têm ligações tucanas e mudar o sentido da gestão da companhia para fazer na empresa o que é feito na Petrobrás. Lula quer obrigar a Vale a investir nos projetos do governo, de acordo com o que ele considera os "interesses do país" (sempre os mesmos do partido), e não necessariamente dos acionistas. Não aceitam que a direção da Vale defenda os interesses dos acionistas e dos sócios controladores
O desejo do Luiz Inácio e da “cumpanheirada” bate de frente com compromissos assumidos pelo BNDES e por fundos de pensão que controlam a mineradora, por meio de contrato assinado no processo de privatização. É o tal acordo que prevê concordância dos sócios privados. Há petistas bravos, dizendo que ele só serve para proteger a companhia da ingerência do Estado. Eles têm toda razão, pois não há gestor privado competente que não tome providências contra a mão porca dos governos, todos eles e especialmente os de esquerda, que controlam o Estado
Agora, Instigado pelo PT e por Lula, Eike Batista está investindo para assumir o controle da Vale e despejar do comando o Roger Agnell. Eike Batista finalmente revela detalhes de seu interesse pela Vale, a maior produtora de minério de ferro do mundo. Disse que pode voltar a negociar com o Bradesco, mas no momento está de olho na compra de um lote das ações que a Previ (fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil
Nos últimos 15 dias, Lula deu o sinal verde aos fundos de pensão estatais sócios da mineradora e à ministra Dilma para criticar a gestão da empresa, que demitiu 4.000 funcionários sem comunicar ao governo, em fevereiro. A estratégia foi reforçada com a adesão de Eike Batista: estimulado pelo governo, ele atacou Agnelli que, ontem, viajou às pressas a Brasília para tentar audiência com o presidente, mas não conseguiu. O Planalto alegou agenda lotada. Desde a privatização, em 97, o valor de mercado da Vale passou de US$ 8 bilhões para US$ 125 bilhões, e o total de empregados, de 10 mil para 60 mil. Segundo consta, Eike já tem até candidato a presidência da Vale. Sérgio Rosa, presidente da Previ — o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil. O mesmo Rosa que foi aliado do petismo na luta de foice que se travou, a partir de determinado momento, entre Daniel Dantas e o partido — ou grande parcela dele — pelo controle da Brasil Telecom. O banqueiro acabou, no fim da história, levando uma bolada. Mas teve de cair fora da empresa.

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