19 de outubro de 2009

A GUERRA DO RIO

A guerra do Rio de Janeiro ficou mais visível, mais violenta, com armas mais pesadas, tiroteios à plena luz do dia, helicóptero abatido, dois mil policiais em posição de combate, igual número de criminosos, 19 mortos.
Tudo começou com a disputa por postos de vendas de drogas entre quadrilhas rivais, com a invasão do Morro dos Macacos por traficantes de várias outras favelas.
Mas a guerra não começou sexta feira, ela começou faz mais de 30 anos. Na sexta feira foi apenas uma batalha, mais uma de uma guerra que parece que não vai terminar. E, agora, tem até batalha aérea, e a derrubada de helicóptero.
A ordem para o ataque partiu do presídio de Catanduvas, no Paraná, de segurança máxima, que não tem segurança para impedir que de lá dentro, as celas dos criminosos se transformem em qualquer general do crime.As armas que derrubaram o helicóptero possuem alto calibre e têm capacidade para furar blindagem desses aparelhos. Elas não são fabricadas aqui, vêm do exterior. Não existe serviço de inteligência, seja na polícia federal, estadual, seja nas forças armadas, capaz de impedir a entrada no país. A inteligência também não é capaz de garantir o funcionamento de um presídio de segurança máxima, e mesmo sabendo com antecipação que o Morro dos Macacos seria palco de invasão não consegue impedir

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