21 de outubro de 2009

LULA CRITICA TESE DE ESTADO MÍNIMO


Lula critica defensores do Estado mínimo

O presidente Lula voltou a atacar os críticos da intervenção do Estado na economia, acusando o mercado de se recusar a assumir tarefas necessárias para o país. Ao dar posse ao novo ministro de Assuntos Estratégicos, Samuel Pinheiro Guimarães, ele chamou de atrasada a concepção de que o governo deve um papel menor, e elogiou os planos de desenvolvimento da ditadura militar. As declarações foram dadas uma semana após o auge da pressão do Planalto para influir na condução da Vale do Rio Doce: — É preciso pensar as coisas que precisamos fazer para tornar o Brasil moderno, avançado, sem aquela concepção atrasada de que o Estado não tem um papel a cumprir no país. Se tem uma coisa extraordinária que a crise econômica permitiu enxergar é que não é possível um país sobreviver se o estado for débil e fraco, e o mercado for forte.
Porque tem coisas que o mercado não sabe fazer, e tem coisas que o mercado não quer fazer.
Ao enaltecer o papel da Secretaria de Assuntos Estratégicos, criada há dois anos para alocar o PRB do vice-presidente José Alencar na Esplanada, Lula voltou a elogiar os planos de desenvolvimento do regime militar: — O Brasil historicamente padeceu do erro de ser pensado de quatro em quatro anos. As coisas começaram a mudar em 2006, quando lançamos o PAC.
O Gabeira Unger
Em três momentos de seu discurso, ao se referir ao ex-ocupante da secretaria de Assuntos Estratégicos, Mangabeira Unger, professor em Harvard, o presidente Lula o chamou de Gabeira. Mas as gafes não pararam por aí: o embaixador Samuel virou Salomão.
— O Gabeira não está aqui, está, certamente, em Chicago, porque ele voltou para a universidade, senão ele perderia a titularidade dele na escola — afirmou Lula

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