11 de outubro de 2009

MST

O cinismo não tem limites. O MST, depois da desastrada invasão da fazenda da Cutrale, que expôs s selvageria e vandalismo do movimento para a opinião pública, tenta contornar a repercussão negativa de sua ação, transferindo a culpa a terceiros, que, segundo a nota divulgada, com alguns trechos transcritos abaixo, seriam os responsáveis pela depredação.
É absurdo, mas o MST pensa que somos idiotas parra acreditar em infiltrados. Não é a primeira vez que o MST usa o vandalismo e a selvageria como marca de sua ação. Todos se lembram da invasão de propriedade da Aracruz Celulose, em que o MST e a via Campesina usaram milhares de mulheres para depredar e destruir plantações de eucaliptos.
Na época, o movimento não se escondeu atrás da alegação de infiltrados. Tentou justificar a sua ação alegando que a invasão era a demonstração do equivoco daqueles que acreditam “na fragilidade feminina”, porque segundo eles, a ação revelava apenas a insatisfação da mulheres do campo contra o agronegócio. Disseram que a população acharia que elas deviam ter um bom motivo para fazer o que fizeram.
Também não será a última ação feroz e bestial do MST, que continuará promovendo arruaças enquanto contar com o apoio de Lula, do INCRA, do PT, e enquanto a opinião pública não se mobilizar para conter a baderna.
É preciso condenar a ação do MST e da Via Campesina. É preciso rebater também suas aleivosias e mentiras. O MST e seus defensores gostam de justificar suas ações, afirmando existir uma clara articulação entre latifundiários, setores conservadores do Poder Judiciário, serviços de inteligência, parlamentares ruralistas e setores reacionários da imprensa brasileira para atacar o MST e a Reforma Agrária. Acusam esses setores de não admitir o direito dos pobres se organizarem e lutarem, e que por isso, haveria uma nítida tentativa de criminalizar o MST.
Vejam o absurdo. O MST promove arruaças, invasões, depredações de prédios públicos, agências bancárias e propriedades privadas, o que constitui crime segundo a legislação vigente, e acusa aqueles que condenam suas ações criminosas da tentativa de criminalizar o movimento.
A direção do MST é muito esperta, e faz tudo muito bem planejado.
Agora mesmo. Ordenada a desocupação da fazenda da Cutrale, o MST retirou os invasores da área, e estar promovendo a sua dispersão em todo o estado para dificultar a identificação dos autores dos crimes de formação de quadrilha, esbulho possessório, furto e dano, que podem ter a prisão decretada a qualquer momento.
Outro exemplo também do cinismo: a declaração de Lula condenando o vandalismo da invasão. Esperto, nosso presidente não condena a invasão da propriedade da Cutrale. Ele condena apenas a forma da invasão, como se estivesse dizendo, podem invadir, mas sem depredar e destruir, como se invadir já não fosse um crime, o de esbulho possessório.
Mais um exemplo: o Superintendente do INCRA em São Paulo diz que a fazenda invadia pertence a União. Essa é uma característica do MST e das autoridades comprometidas com o movimento. Eles pretendem substituir o Poder Judiciário. Se a terra é da União, o caminho correto é entrar na Justiça e retomá-la e não estimular a sua invasão.

Nenhum comentário: