Edison Lobão, responsável por administrar o pré sal, segue ordens de Sarney.
Fernando Sarney dita compromissos para Edison Lobão (Minas e Energia).
Ele é quem controla os compromissos, agendas reuniões e encontros com empresários no gabinete do ministro das Minas e Energia, Edison Lobão,
Conversas gravadas pela Polícia Federal revelam que Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), controla a agenda do ministro Edison Lobão.
Nos diálogos, interceptados pela PF, Fernando e o ex-ministro Silas Rondeau, aliado da família Sarney, ditam compromissos para Lobão ou para seus assessores. Também marcam e cancelam reuniões do ministro de Minas e Energia sem avisá-lo previamente.
Além disso, os dois orientam Lobão sobre o que dizer a empresários que irá receber, falam de nomeações no governo e discutem contratos depois assinados pelo ministério. Segundo a PF, as conversas configuram tráfico de influência.
Lobão disse que não há interferência; segundo ele, Fernando Sarney e Silas Rondeau não marcam nem desmarcam audiências. O ex-ministro Rondeau negou tráfico de influência. José Sarney e seu filho não quiseram comentar.
Nos diálogos, interceptados pela PF, Fernando e o ex-ministro Silas Rondeau, aliado da família Sarney, ditam compromissos para Lobão ou para seus assessores. Também marcam e cancelam reuniões do ministro de Minas e Energia sem avisá-lo previamente.
Além disso, os dois orientam Lobão sobre o que dizer a empresários que irá receber, falam de nomeações no governo e discutem contratos depois assinados pelo ministério. Segundo a PF, as conversas configuram tráfico de influência.
Lobão disse que não há interferência; segundo ele, Fernando Sarney e Silas Rondeau não marcam nem desmarcam audiências. O ex-ministro Rondeau negou tráfico de influência. José Sarney e seu filho não quiseram comentar.
As escutas obtidas com autorização judicial, fazem parte da Operação Boi Barrica (cujo nome foi mudado para Faktor) que investiga negócios da família Sarney. De acordo com o relatório da PF, Fernando Sarney, teria coordenado a prática ilícita.
O antecessor de Lobão na pasta, Silas Rondeau, é aliado subordinado de Sarney, de acordo com o jornal, e teria deixado o ministério sob denúncias de corrupção em 2007.
Lobão negou ao jornal qualquer interferência de Fernando Sarney ou Silas Rondeau em sua agenda. Nas conversas interceptadas, Lobão é apelidado de Magro Velho, Rondeau, de Baixinho, Fernando de Bomba, Bombinha ou Madre, e José Sarney é citado como Madre Superiora.


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