2 de outubro de 2009

VAZAMENTO E QUEBRA DO SIGILO DAS PROVAS DO ENEM

PF não participou de esquema de proteção previsto em edital
Falhas graves no procedimentos de segurança
O vazamento e a quebra do sigilo das provas do Enem, que seriam feitas por mais de 4,1 milhões de estudantes neste fim de semana em todo o país, revelou falhas graves nos procedimentos de segurança do exame.
Apesar de anunciado pelo MEC e de previsto no edital do exame, a Polícia Federal não participou do esquema de segurança para garantir o sigilo das provas. Agora, a PF abriu inquérito para apurar o vazamento.
Obrigado a adiar o Enem, o MEC diz que conseguirá aplicar o exame em até 45 dias, segundo o ministro, exame será realizado 'provavelmente' em novembro. Uma das empresas do consórcio contratado pelo MEC já teve exames anulados por suspeita de fraude e e plágio. O vazamento foi revelado pelo jornal "O Estado de S. Paulo", procurado por pessoas dispostas a vender o exame.

Usado na seleção de instituições públicas e privadas, o Enem substituirá neste ano o vestibular em 24 universidades federais A prova do Enem foi remarcada para a primeira quinzena de novembro, mas ainda sem dia definido. O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse que mandou dar "prioridade máxima" à preparação da nova prova. O objetivo, segundo um assessor do ministro, é tentar realizá-la nos dias 7 e 8 de novembro, logo depois do feriado de Finados. O MEC tenta garantir que haja tempo para a utilização do Enem como exame seletivo para ingresso nas universidades. Os estudantes se dividiram sobre o cancelamento. Para alguns, "foi um baque", porque "já estava preparado psicologicamente para a prova". Para outros, , “um pouco mais de tempo para estudar nunca faz mal"

As inscrições já feitas continuam válida
A prova será a realizada em até 45 dias, segundo o MEC
Em várias cidades, estudantes saíram às ruas para protestar contra o adiamento, sem qualquer participação da UNE.

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