TEGUCIGALPA - Uma comissão composta por um senador e três deputados dos Estados Unidos tem encontro marcado nesta sexta-feira, 2, com o presidente de facto de Honduras, Roberto Micheletti. A reunião é contrária à intenção de Washington de evitar contato com os arquitetos do golpe militar que derrubou o presidente Manuel Zelaya.
O senador pela Carolina do Sul Jim DeMint pretende se encontrar com Micheletti e também com membros da Suprema Corte, funcionários eleitorais e líderes empresariais e cívicos, segundo um porta-voz. A administração do presidente Barack Obama tenta isolar o governo de honduras, pressionando para que os novos líderes negociem com Zelaya.
DeMint é um dos conservadores que defenderam a deposição de Zelaya, em 28 de junho. O senador apoia o plano do governo interino de manter as eleições marcadas para 29 de novembro. A comunidade internacional afirma que rejeitará o resultado eleitoral, caso Zelaya não volte ao posto. Na comitiva norte-americana estão ainda os deputados republicanos Aaron Schock e Peter Roskam, de Illinois, e Doug Lamborn, de Colorado.
Zelaya foi deposto após ignorar ordens da Suprema Corte para que desistisse de suas tentativas de alterar a Constituição. Seus opositores argumentam que ele buscava apenas ficar mais tempo no poder, o que ele nega. Desde sua volta ao país em 21 de setembro, Zelaya está abrigado na embaixada do Brasil em Tegucigalpa. Um conservador do Partido Republicano, DeMint chamou Zelaya de "ditador no estilo de Chávez", referindo-se ao presidente venezuelano Hugo Chávez


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