10 de outubro de 2009

FILIAÇÕES PARTIDÁRIAS "POLITICAMENTE CORRETAS"

As notícias sobre filiação partidária foram as que provocaram mais risos nas últimas semana. O presidente da poderosa Fiesp, Paulo Skaf se filou o PSB, o partido socialista brasileiro. O Skaf será socialista?
Claro que não. Assim entende a ala sindicalista do partido socialista. Eles são contra a filiação de Skaf, e já entraram entrando com uma representação para impedir a filiação. Dizem que ele é representante de patrões, o que é verdade, e portanto contrário aos interesses dos trabalhadores. Os sindicalistas do partido acham também que SKaf como líder empresarial ele patrocinou a "chegada dos neoliberais ao poder".
Os sindicalistas do PSB tem razão, Skaf não é socialista mesmo. Também não é empresário. Para quem não se lembra, ele foi criticado também quando eleito presidente da Fiesp, entidade criada para reunir e ser dirigida por donos e grandes empresas. Skaf não tem empresa.
O que se sabe, é que Skaf vem construindo, na maior cara de pau, uma biografia artificial com a pretensão de ser candidato ao governo de São Paulo. A filiação dele serve apenas para garantir uma desculpa ao Ciro Gomes continuar candidato a presidência.
No caso da representação dos sindicalistas sair bem sucedida, a saída para o Skaf é entrar no PV que virou legenda de aluguel e aceita qualquer um.
Guilherme Leal, dono da Natura, Ricardo Young, presidente do Instituto Ethos, e Roberto Klabin, da Klabin e do SOS Pantanal assinaram a ficha de filiação ao Partido Verde. Essa turma foi para o PV para reforçar a candidatura de Marina Silva pelos verdes. O dono da Natura disse que sua filiação não significa a vice-presidência na chapa de Marina.
Dentro do atual quadro partidário, as filiações podem ser consideradas “politicamente corretas”, e a filição dos novos verdes fará da candidatura de Marina uma candidatura "sustentável".

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