Mais da metade dos bebês nascidos hoje chegará aos 100 anos e sofrerá menos com doenças da velhice, segundo um estudo europeu. A projeção se baseia nas condições de vida de paises ricos.
A pesquisa, do Centro de Pesquisa sobre o Envelhecimento da University of South Denmark, analisou dados de 30 países que mostram que a expectativa de vida vem crescendo desde 1840 e que não há sinais de interrupção na tendência.
Os dados levantados pelos pesquisadores sugerem ainda que, além de viver mais, também se viverá melhor, com menos problemas físicos e limitações.
Os dados corroboram os resultados de um estudo realizado nos Estados Unidos com idosos acima dos cem anos. Uma pesquisa com pessoas com idades entre 110 e 119 anos indicou que, mesmo na idade avançada, 40% eram independentes ou precisavam de pouca ajuda para realizar atividades como comer, tomar banho, trocar de roupas, entre outras.
Segundo Christensen, há uma tendência de adiamento nas limitações e deficiências físicas causadas por saúde precária, apesar do aumento no número de doenças crônicas. O pesquisador afirma que isso se deve, principalmente, aos diagnósticos precoces e tratamentos aprimorados, que reduzem o impacto de algumas doenças.
O presidente da Faculdade de Saúde Pública da Grã-Bretanha, Alan Maryon-Davis, afirmou que os resultados ressaltam a importância da prevenção. "Você pode questionar as previsões, mas o que importa é que a prevenção realmente é melhor do que a cura", disse.


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