Oposição e governo divergem até em relação ao motivo que determinou a não instalação da CPI da Petrobrás. A instalação da CPI deveria ter ocorrido nesta terça-feira (2), mas o senador Paulo Duque (PMDB-RJ), que presidiria a reunião por ser o parlamentar mais idoso do colegiado, adiou a instalação por falta de quórum (número suficiente de senadores presentes.
O líder do governo, Senador, Aloizio Mercadante (PT-SP), afirmou que os senadores governistas - oito dos 11 membros da comissão - só dariam quórum para a eleição se os parlamentares oposicionistas abrissem mão da relatoria da CPI das ONGs.
Já os parlamentares oposicionistas creditaram o ocorrido a uma "manobra" dos governistas para ganhar tempo e solucionar um impasse interno entre senadores do PT e PMDB para escolher quem comandará a comissão. O líder do DEM, senador José Agripino (DEM-RN), afirmou em Plenário que a possibilidade de a oposição desistir da relatoria da CPI das ONGs "é zero".
O senador oposicionista Arthur Virgílio (PSDB-AM) foi indicado relator pelo presidente da CPI das ONGs, senador Heráclito Fortes (DEM-PI), quando o senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) teve que desistir do cargo ao ser indicado para participar também da CPI da Petrobras
Opinião do dia - Montesquieu*
Há 16 horas


Nenhum comentário:
Postar um comentário