1 de junho de 2010

ROBINHO DÁ ENREVSITA COM DISCURSO DA ERA DUNGA









Atacante ainda fala em ser “o cara”, mas exalta marcação na saída de bola, carrinho e time guerreiro

Robinho diz que Brasil pode ter futebol-arte e dancinhas na Copa

Estrela em time menos badalado


Robinho quando surgiu ficou conhecido pelas pedaladas. Passar o pé em cima da bola, sem tocá-la deixando o adversário perdido, esta é a a marca do atacante. Jogador com mais atuações na seleção brasileira sob o comando de Dunga, ele não esquece o drible, mas procura se adaptar aos tempos do novo comandante. O discurso do santista agora tem repertório palavras como carrinho, marcar e guerreiro.
“O principal objetivo é ganhar, mas eu também penso em jogar bem. Nem sempre dá para fazer gol bonito”, afirmou o atacante durante a entrevista coletiva desta terça-feira.
Robinho foi o jogador mais lembrado por Dunga desde que o técnico assumiu o comando da seleção. Foi titular em 45 das 53 partidas e só deixou de ser convocado para os últimos dois jogos das eliminatórias, quando os principais jogadores do time foram poupados
A confiança é retribuída pelo atacante que defende o treinador quando questionado se a equipe atua de forma muito defensiva. “O Dunga dá total liberdade para todos os jogadores, não fica inibido ninguém. Seleção brasileira tem que jogar para frente, com alegria e é assim que eu pretendo jogar”, diz. Robinho não descarta repetir as dancinhas de comemorações de gols que ficaram famosas no Santos.
Em 2006, Robinho admite que a seleção, em que era reserva, foi para a Alemanha com mais estrelas que a atual. “ A outra seleção era muito mais badalada, pelos nomes que tinha. A gente espera que mesmo sem tanta badalação a gente ganhe, o que aquele time não conseguiu”, afirmou.
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