10 de julho de 2009

SARNEY NEGA LIGAÇÃO, MAS USOU CARGO PARA DEFESA DO MUSEU

DA FOLHA ONLINE


Apesar de afirmar que "não tem responsabilidade" sobre a fundação com seu nome no Maranhão, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), pediu em 2005 que a advocacia da Casa contestasse no Supremo lei estadual contrária a seus interesses. A informação é da reportagem de Andreza Matais e Adriano Ceolin publicada na Folha (íntegra disponível para assinantes do UOL e do jornal).
Lei estadual de 2005 determinou a reintegração do Convento das Mercês ao governo do Maranhão --onde funciona a Fundação José Sarney, um museu com o acervo do período em que ele foi presidente. Em um documento assinado em 21 de novembro de 2005, ele solicita à Mesa Diretora do Senado que ingresse "o mais breve possível" com uma ação direta de inconstitucionalidade contra lei que devolvia o prédio ao Estado.
Reportagem do jornal "O Estado de S. Paulo" o acusou de desviar recursos destinado à fundação para empresas fantasmas. A Petrobras repassou R$ 1,3 milhão à fundação pela Lei Rouanet, com projeto aprovado pelo Ministério da Cultura.
Ontem, Sarney negou ligação com a entidade e disse que a prestação de contas já foi encaminhada e "compete ao Tribunal de Contas, em qualquer irregularidade, a atribuição de julgar". Em nota, ele diz que é apenas "presidente de honra" da fundação e que "não participa" nem tem "responsabilidade" sobre ela.
O dinheiro teria ido parar em contas de empresas com endereços fictícios e contas paralelas. O projeto nunca saiu do papel.
Leia a notícia completa na Folha desta sexta-feira

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