26 de abril de 2010

RESUMO DOS JORNAIS: FOLHA DE SÃO PAULO

Manchete: Receita mira investidor que ganhou com ações
Segundo o órgão, sonegação pode ter chegado a R$ 200 milhões Contribuintes paulistas que ganharam dinheiro na Bolsa em 2009 e não pagaram imposto sobre os lucros serão autuados pela Receita Federal a partir de maio.
Com base nas declarações de Imposto de Renda entregues até o início deste mês, a estimativa é que a sonegação tenha alcançado R$ 200 milhões. Pelas regras do fisco, quem vende mais de R$ 20 mil em ações em um mês tem de pagar 15% do ganho.
A fiscalização mira 247 mil contribuintes paulistas.Segundo José Guilherme de Vasconcelos, superintendente da Receita em SP, nunca houve tantas declarações em que não se recolheu tributo sobre os ganhos na Bolsa. "O contribuinte não tinha o hábito de investir."
Se o contribuinte corrigir a declaração antes de ser autuado, não pagará a multa, de 75% a 225% do valor do imposto não pago. (págs. 1 e B1)

Lula chama Dilma e se queixa de seu desempenho na TV
O presidente reclamou que a candidata do PT está sendo muito "técnica", quando deveria ser "direta e simples" nas entrevistas, informa Valdo Cruz. O presidente Lula decidiu intervir e pedir ajustes na campanha de Dilma Rousseff. Chamada para uma conversa na sexta-feira, Lula reclamou que a pré-candidata do PT está sendo muito "técnica", precisa ser "direta e simples" nas entrevistas para a TV e falar frases mais sintéticas, evitando deixar raciocínios sem conclusão. Dois dias antes, Dilma havia participado do "Brasil Urgente", na TV Bandeirantes. Lula não viu o programa, mas foi informado que Dilma estava muito nervosa e, em vários momentos, deu respostas longas, sem concluir seu raciocínio. Em sua avaliação, nada grave nessa fase, mas um tipo de erro que não pode se repetir durante a campanha, principalmente nos debates eleitorais. (págs. 1 e A4)

Marina Silva: Belo Monte é um projeto ruim, caro e de alto risco
Estão evidentes a complexidade e os riscos envolvidos na construção da hidrelétrica de Belo Monte, no Pará.O governo ignora as manifestações em contrário e se utiliza de todos os instrumentos para viabilizar um projeto estrategicamente ruim, caro e de altíssimo risco socioambiental. Apresentada como "protetora da floresta" e "candidata à Presidência do Brasil", a senadora Marina Silva (PV) recebeu aplausos e assobios antes e depois de discursar por menos de cinco minutos ontem, em Washington, em ato pelas comemorações do Dia da Terra. Para a senadora, a intenção principal é movimentar a opinião pública americana para pressionar pela lei do clima, cuja discussão acaba de ser preterida no Senado dos EUA pelo debate sobre a reforma migratória. "O povo americano já fez isso em momentos importantes da história em favor da humanidade. Agora é o momento de assumir esse compromisso em favor da história da trajetória do planeta", disse no palco. (págs. 1 e A2)

Brasil vai se opor aos EUA em ação contra as drogas
O governo brasileiro lançará estratégia de combate ao narcotráfico contrária à linha dos EUA. Na conferência internacional que começa amanhã no Rio, o Brasil dirá que é preciso adotar o conceito de corresponsabilidade de países consumidores e produtores. (págs. 1 e C1)

Editoriais
Leia "A Grécia pede ajuda", sobre a economia do país;
e "Depois de Ciro", acerca da campanha presidencial. (págs. 1 e A2)
Notícias
Presidenciáveis disputam voto evangélico
De olho num rebanho que já representa um quarto do eleitorado brasileiro, os pré-candidatos à Presidência iniciaram uma guerra de bastidores pelo apoio das igrejas evangélicas. A disputa para engajar bispos e pastores nas campanhas promete ser a mais acirrada desde a explosão do segmento religioso, na década de 1990. À frente nas pesquisas de intenção de voto, José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) investem na aproximação com as gigantes Assembleia de Deus e Universal, respectivamente. Única evangélica na disputa, Marina Silva (PV) enfrenta dificuldade para fechar alianças formais, mas dedica parte expressiva da agenda a encontros com fiéis e líderes religiosos.
Decisão do Supremo pode redefinir mapa do Brasil
O STF (Supremo Tribunal Federal) determinou que o Serviço Geográfico do Exército faça perícia topográfica para esclarecer uma polêmica que se arrasta desde 1922, envolve 2,2 milhões de hectares na divisa entre Mato Grosso e Pará e pode mudar o mapa do país. A decisão foi do ministro Marco Aurélio Mello e atendeu a um pedido formulado pela Procuradoria de Mato Grosso. Para o Estado, uma confusão em relação aos pontos de referência, cometida pelo Clube de Engenharia do Rio de Janeiro, hoje IBGE, propiciou ao Pará ganhar toda a área -cuja extensão equivale à de Sergipe. A disputa causa problemas aos moradores dos ao menos sete municípios afetados. Há dúvidas sobre a validade de títulos de terra já concedidos pelos dois Estados e alguns moradores não sabem a quem cobrar por serviços ou pagar tributos.
Por Tuma, PP assedia PTB em São Paulo
A falta de espaço na aliança tucana em São Paulo pode empurrar o PTB rumo a uma aproximação com o PP no Estado. O partido, aliado histórico dos tucanos, é cobiçado por pepistas para uma chapa estadual que agregaria as candidaturas de Celso Russomano (PP-SP) ao governo e de Romeu Tuma (PTB-SP) ao Senado. Na última semana, o presidente estadual do PTB, deputado estadual Campos Machado, anunciou a decisão de manter a candidatura de Tuma à reeleição. O PTB esperava uma das vagas ao Senado na aliança tucana, mas foi preterido pelo PMDB, de Orestes Quércia.
UNE decide pela neutralidade na eleição
A UNE decidiu em votação que marcou o final do 58º Coneg (Conselho Nacional de Entidades Gerais) que se manterá independente e não apoiará candidato nas eleições para a presidência da República. No último dia do encontro, realizado no Rio de Janeiro, a expectativa era que fosse votada uma proposta de apoio à pré-candidata do PT, Dilma Rousseff. A ideia era defendida por uma corrente minoritária da UNE que tentava conquistar a adesão da maioria dos delegados com direito a voto.
Deputado do RS faz curso para conquistar eleitores com força do pensamento
Qualidade geralmente associada a entes divinos, a onipresença agora virou atrativo para candidatos atrás de novas formas para conquistar o eleitorado. Ou pelo menos acreditam nisso. É o caso do presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, Giovani Cherini (PDT), que passou uma semana tentando aperfeiçoar-se na técnica, fazendo um curso midiaticamente chamado de "Avatar" -referência ao blockbuster de James Cameron. "A gente desenvolve [uma técnica] para poder falar com as pessoas onde a gente não estiver", explica ele, que é candidato à reeleição.

Primeira Página
Receita mira investidor que ganhou com ações
Lula chama Dilma e se queixa de seu desempenho na TV
Marina Silva: Belo Monte é um projeto ruim, caro e de alto risco
Brasil vai se opor aos EUA em ação contra as drogas

Editorial
A Grécia pede ajuda
Depois de Ciro

Opinião
São Paulo - Fernando de Barros e Silva: Ciro Gomes: modos de usar
Brasília - Fernando Rodrigues: 1994 e 2010
Rio de Janeiro - Ruy Castro: "Alice" nas eleições
Marina Silva: Represa de erros

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Tendências Debates
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Brasil
Lula chama Dilma e pede mudança de discurso na TV
Petista rebate Ciro e diz ter "todas as credenciais'
Dilma dança o vira e Serra escapa antes em festa de economista
Presidenciáveis disputam voto evangélico
Igrejas são pragmáticas, diz analista
Marina amplia pressão por lei ambiental
Institutos divergem sobre metodologia
Decisão do Supremo pode redefinir mapa do Brasil
Por Tuma, PP assedia PTB em São Paulo
UNE decide pela neutralidade na eleição
Deputado do RS faz curso para conquistar eleitores com força do pensamento
Crescimento: Segundo o Datafolha, 25% dos brasileiros são evangélicos

Dinheiro
Receita vai autuar investidores da Bolsa
Venda de ações acima de R$ 20 mil por mês pode pagar IR
Bancos de emergentes querem escapar de nova regra financeira
Emergentes terão mais peso no Bird
ProTeste cobra Anatel sobre erro em conta
Empresária mineira que faz cosmético à base de café é finalista de prêmio da ONU
Alta dos juros deve beneficiar fundos DI
Poupança deve perder apelo ganho em 2009
Cresce procura por título atrelado à inflação
Corretora substitui tele por siderúrgica em carteira de ação
Mercado espera alta de até 1 ponto nos juros
SP terá delegacia para grandes contribuintes

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"Achamos mosquito até em geladeira"

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