Ao fazer a denúncia, o piloto brasileiro recebeu a garantia da FIA de que se livrará das acusações de ter participado da trama
O piloto brasileiro Nelsinho Piquet admitiu em um documento entregue para a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) no dia 29 de julho que recebeu orientação da equipe Renault para bater seu carro propositalmente no Grande Prêmio de Cingapura de 2008, e favorecer seu colega de escuderia, Fernando Alonso. O documento se tornou público ontem. Nelsinho afirmou que “foi convidado a bater” na 13ª volta por Flavio Briatore, diretor da Renault, e por Pat Symonds, diretor técnico. Foi Symonds, segundo o depoimento de Nelsinho, quem apontou a curva exata em que deveria acontecer o acidente. O piloto afirmou que em nenhum momento a Renault ofereceu a renovação de seu contrato em troca da batida. “Mas naquele contexto, eu achei que ajudaria”, declarou. O contrato do piloto não foi renovado. Ele foi demitido da Renault no início de agosto, poucos dias depois de entregar o depoimento à FIA. Segundo a revista britânica Autosport, Briatore e Symonds afirmam que a idéia do acidente foi de Nelsinho. A Renault e Flavio Briatore, seu chefe, divulgara um comunicado hoje informando que entraram com um processo contra Nelson Piquet e Nelsinho Piquet. O time acusa ambos por tentativa de chantagem


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