20 de setembro de 2009

PEC - AUMENTO VEREADORES E GOVERNABILIDADE

O FLUMINENSE

20/09/2009

A entrada dos suplentes nas Câmaras de Niterói e São Gonçalo, com a possível aprovação da PEC dos Vereadores, não deve alterar o tabuleiro político nas duas casas legislativas. É que os prováveis novos parlamentares pertencem a partidos de sustentação aos governos, garantindo a governabilidade.
A Câmara de Niterói terá mais sete parlamentares, saltando dos atuais 18 para 25. Em caso de aprovação da PEC devem ser empossados os seguintes suplentes: Jairo Rocha (PSDC), Paulo Velasco (PDT), Tânia Rodrigues, do PV (secretária de Acessibilidade e Cidadania); Aldir Cabral, do PRB (secretário regional de Jurujuba); Fernando Nery (PRP), Paulo Cunha (PSC) e Leonardo Giordano (PT).
Além do PDT, que é o partido do governo, apoiam o prefeito Jorge Roberto Silveira, o PV, PRB, PRP e o PT. Apenas o PSC está fora. Hoje, a base governista na Câmara conta com 16 dos 18 vereadores. Após a aprovação da PEC, terá 22 ao seu lado e a oposição, apenas três.
Com base nestes cálculos, o líder do Governo, Luiz Carlos Gallo (PDT), acredita que a governabilidade se manterá.
"A maioria que entrará é de siglas da base aliada do prefeito. Não teremos problemas", prevê o pedetista.
Em São Gonçalo, devem assumir Alécio Breda Dias, o Lecinho (PMDB), Sérgio Gevú (PTB), José Carlos Vicente (PSB), José Rafael Magalhães, o Fael (PTdoB), Nei Farias (PMN), Ilda Lessa (PR), Pastor Alexandre (PRB), Udison da HD (PT) e a tucana Kátia Portugal ou Artur Miguel, do mesmo partido, caso Kátia não possa assumir, devido à recusa de suas contas eleitorais pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio.
PRB e PSDB apoiaram a prefeita Aparecida Panisset (PDT) na campanha de re-eleição em 2008. Hoje o PTB, PMN (que apoiaram a deputada estadual peemedebista Graça Matos), PSB o PR, que apoiaram o então candidato do PT, deputado estadual Altineu Côrtes), se mantêm independentes no Legislativo gonçalense. Apenas o PMDB e o PT estão na oposição. Com isso, hoje, a situação, que conta com 11 parlamentares, passará a ter 13. A oposição, dos atuais cinco (três do PMDB e dois do PT), terá sete.
"O governo não terá dificuldade com os novos vereadores. A maioria é de conhecidos nossos. Como o município é pobre, os parlamentares sabem que quanto mais próximos estiverem do Executivo, mais chances terão de terem atendidos pleitos de obras nas comunidades que votaram neles", avalia o líder do Governo, Jorge Mariola (PDT).
A PEC dos vereadores está na pauta da Câmara dos Deputados para votação em segundo turno, nesta terça-feira

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