23 de setembro de 2009

A INTERVENÇÃO BRASILEIRA EM HONDURAS

O Brasil não reconhece o governo de Honduras. O Brasil acusa o governo hondurenho de golpista. Tudo bem, é uma questão de ponto de vista, cada um tem liberdade de ter o seu. Mas, dar intervir diretamente em questões internas de um país e dar suporte a uma escalada revanchista, transformando a embaixada brasileira num governo paralelo é um absurdo. Pois foi isso que fez o Brasil.
E tem mais, o Brasil deixou que Zelaya convocasse seus seguidores, tentando concentrá-los na embaixada que transformou em seu escritório e comitê político, e palco para comícios. A jogada era a partir de uma grande concentração na embaixada brasileira criar um grande conflito que facilitaria o golpe bolivariano
Lula e Celso Amorim precisam ter cuidado, o incidente demonstrou que Zelaya não tem o menor escrúpulo, e usando o próprio povo está incitando a explosão de um conflito.
Amorim nega ter sido avisado Espalhou que Zé Laia chegou a embaixada no porta malas de um carro. Deve ser um carro com um porta malas enorme, porque com ele chagaram cerca de 100 pessoas. Conforme noticia da Globo News, ontem, Zelaya afirmou textualmente que Lula já sabia que ele iria para a Embaixada brasileira.
Já foi divulgado que o avião que conduziu Zelaya ao país é venezuelano e partiu da Nicarágua, com um pouso supostamente não-autorizado em El Salvador
É provável que a transformação da embaixada brasileira num quartel general para as provocações contra o governo hondurenho inviabilizem qualquer negociação. O jeito é torcer para que tudo termine bem, pois, caso contrário, pode ocorrer um grande conflito, de conseqüências imprevisíveis, cujos resultados têm como responsáveis Lula e Celso Amorim

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