Popó se apresenta a polícia e nega participação em morte de surfista
Popó nega participação em homicídio
O ex-campeão mundial de boxe Acelino Popó Freitas negou ontem, em depoimento à polícia, que tenha participado da morte do ex-detento Moisés Pinheiro, ocorrida na semana passada. Popó foi convocado para prestar depoimento porque Jônatas Almeida declarou a polícia que foi seqüestrado junto com a vitima, depois que Popó esteve na casa dele para levar uma sobrinha que estava ali residindo havia seis dias. A sobrinha de Popó com 17 anos estava namorando Moisés. Segundo o relato de Almeida, os dois foram levados por dois homens para uma estrada, onde Pinheiro foi morto a tiros. Mesmo algemado, Almeida conseguiu escapar - a polícia o encontrou com uma algema da Polícia Civil. Almeida tem passagem pela polícia e está sendo processado pela receptação de carros roubados. Popó disse à polícia de Salvador, onde se apresentou espontaneamente, que decidiu buscar a sobrinha depois que soube que Almeida tinha ficha suja. “Estava defendendo minha sobrinha, como faria qualquer um”, afirmou.
- Todo mundo sabe que sou um homem honrado - disse o boxeador, que se apresentou espontaneamente na delegacia.
O depoimento foi tomado pela delegada Francineide Moura, responsável pela investigação do caso. Ele disse que nunca fez ameaças às vítimas e nem usou força contra eles. O ex-pugilista disse que decidiu ir buscá-la ao descobrir que Jônatas tinha passagem pela polícia.
- Fui lá e disse como tio e como padrinho, que só sairia dali com ela. Mas ela não queria vir. Eu disse: só saio daqui com você - afirmou Popó.
Também em depoimento nesta quinta, a sobrinha confirmou a versão de Popó


Nenhum comentário:
Postar um comentário