Em entrevista à imprensa em Monza, onde amanhã ocorre o GP da Itália, Flavio Briatore falou pouco sobre a manipulação que teria sido armada pela Renault no GP de Cingapura de 2008 e muito sobre Nelsinho Piquet, a quem chamou de “frágil”, “mimado”, entre outros ataques pessoais.
Sobre o acidente que teria sido combinado entre ele, o engenheiro Pat Symonds e Nelsinho, o chefe da Renault foi evasivo. Disse que Nelsinho bateu umas 17 vezes e que Fernando Alonso só venceu em Cingapura porque Felipe Massa e Robert Kubica tiveram problemas. Falou ainda que renovou contrato com o brasileiro por falta de opção.– Em 2008, Nelson ganhava US$ 1,5 milhão por ano. Renovei por US$ 1 milhão e coloquei uma cláusula dizendo que, se não tivesse uma boa performance, estaria fora no GP da Alemanha. Se ele tivesse me feito algum favor, não seria assim – declarou, ao confirmar que a Renault pretende processar a família Piquet.
Briatore acusou Nelson Piquet, o pai, de querer sujar seu nome, e insinuou ainda que a rusga com Nelsinho é de ordem pessoal. Ele teria sido acusado pelo piloto de, ao forçar sua mudança de Oxford para Londres, tê-lo afastado de um homem mais velho cujo tipo de relação “não se sabe”.
O piloto brasileiro emitiu uma breve nota ontem. No texto, diz que, por ter falado a verdade à FIA, não tem “nada a temer” e que não se manifestará até a audiência de 21 de setembro no Conselho Mundial de Automobilismo, em que a Renault e seus dirigentes poderão ser banidos da Fórmula-1.


Nenhum comentário:
Postar um comentário