7 de julho de 2010

RESUMO DOS JORNAIS: VALOR ECONÔMICO


Manchete: Teles e bancos são as ações prediletas das pessoas físicas
Levantamento feito pelo Valor com base em informações inéditas divulgadas por 84 companhias abertas que integram o Ibovespa ou o IBrX-100 mostra que a Petrobras, maior e mais importante empresa do mercado de capitais brasileiro, não é a empresa com maior número de investidores pessoas físicas no país, como se poderia imaginar. Seus 326 mil investidores são superados no ranking pelo batalhão de acionistas das empresas de telefonia e por dois dos maiores bancos brasileiros, o Bradesco (344 mil) e o Banco do Brasil (331 mil).

O crescimento vigoroso na quantidade de investidores individuais com ações na bolsa, que supera 550% desde o fim de 2003 e atinge 556 mil pessoas, não foi suficiente ainda para alterar o peso do passado na lista das empresas com maior número de pessoas físicas na sua base acionária. O posto continua sendo das empresas de telecomunicações, herança dos antigos planos de expansão, quando a compra de uma linha telefônica dava direito ao recebimento de ações das companhias. A Telebrás tem 2,1 milhões de acionistas, a maior parte deles inativos. Telesp, Tele Norte Leste, Vivo e Brasil Telecom vêm em seguida no grupo até agora imbatível na preferência dos investidores. (Págs. 1, D1 e D4)

Foto legenda: Novos espaços
O Itaú Unibanco resolveu adotar a tradicional segmentação de clientes de alta renda do Unibanco, e adaptá-la, criando o Itaú Uniclass, afirma Geraldo Carbone, vice-presidente do banco.(Págs. 1 e C1)

Para Eletrobrás, Belo Monte 'estatal' é inviável
É impossível que uma empresa estatal toque uma obra como a usina hidrelétrica de Belo Monte. Apesar da maciça presença de estatais no consórcio vencedor do leilão, engordada pela entrada de fundos de pensão como Previ (dos funcionários do Banco do Brasil), Petros (da Petrobras) e Funcef (da Caixa Econômica Federal), o controle governamental inviabilizaria a obra.
A opinião é do presidente da Eletrobras, José Antonio Muniz Lopes, que explica que hoje é impossível construir hidrelétricas tendo de obedecer à Lei 8.666, que regula as licitações. A permissão para a Eletrobras adquirir bens e serviços através de licitações simplicadas foi incluída na MP 450, votada em março do ano passado. Mas ainda é necessário um decreto presidencial para que a medida possa entrar em vigor. (Págs. 1 e B7)

São Paulo cobra ICMS sobre energia furtada
As distribuidoras de energia elétrica resolveram levar à Justiça a cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) estabelecida em São Paulo sobre a energia elétrica furtada da rede de distribuição. Ou seja, sobre a energia consumida nos chamados "gatos". O imposto deve ser pago nos casos em que as distribuidoras descubram ou não o autor do furto. A perda das distribuidoras de energia elétrica do país com furto, no caso mais grave, chega a 24%, calcula a Agência Nacional de Energia Elétrica. O setor estima em cerca de 5% a média nacional do prejuízo com "gatos".
O Sindicato da Indústria de Energia no Estado de São Paulo (Siesp) ajuizou ação judicial contra a exigência e conseguiu liminar suspendendo a cobrança. Fonte próxima às distribuidoras diz que, caso a cobrança realmente seja efetivada, provavelmente resultará em custo direto, com impacto imediato para as concessionárias de energia. Procurada, a Secretaria da Fazenda de São Paulo não se manifestou. (Págs. 1 e A3)

UE abre brecha na proteção de patentes de transgênicos
O Tribunal de Justiça da União Europeia determinou ontem que a lei de patentes do bloco não pode ser usada para impedir a importação de produtos feitos com ingredientes transgênicos cujas sequências de DNA são patenteadas na UE, e não no país exportador.
A decisão pode abrir a porta para um aumento de exportações à UE de produtos transgênicos feitos em países emergentes com proteção de patente mais fraca. O caso julgado se refere à importação de farelo de soja da Argentina feito a partir de soja geneticamente modificada resistente ao herbicida glifosato. (Págs. 1 e B12)

Rede D'Or recebe R$ 55 mi do IFC
Dois meses após receber recursos do BTG Pactual, a rede de hospitais D'Or, do Rio, fechou a captação de um empréstimo de R$ 55 milhões com o IFC, braço do Banco Mundial para o setor privado. A Rede D'Or usará a verba para construir, reformar e comprar hospitais no Rio e em outras praças do país.
O empréstimo foi o maior já concedido pelo IFC na área de saúde no Brasil. Fundada em 1977 pelo médico Jorge Moll, a Rede D'Or tem um faturamento anual de R$ 1,5 bilhão, o que a coloca na liderança de grupos privados exclusivamente hospitalares. (Págs. 1 e B1)

Centrais sindicais cortejam sindicatos e filiam 1,5 mil entidades em 18 meses (Págs. 1 e A12)

Eli Lilly enfrenta o pesadelo de perda em massa de patentes (Págs. 1 e B9)

Encontro com europeus
O encontro de cúpula Brasil-União Europeia na próxima semana, em Brasília, dificilmente resultará em acordo sobre transporte aéreo, vistos de turismo e negócios, frustrando expectativa brasileira. (Págs. 1 e A2)

Chile com menos energia
O crescimento surpreendente da Argentina, provavelmente acima de 7% este ano, pode resultar numa redução da oferta do seu gás natural para o Chile, o que poderá, por sua vez, comprometer o crescimento chileno. (Págs. 1 e A9)

Expansão acelerada de celular
Até maio, os brasileiros adicionaram 9,7 milhões de linhas à base de celulares, um recorde para os últimos dez anos, segundo a Anatel. (Págs. 1 e B3)

Gol e Delta em acordo
A Gol e a americana Delta Airlines anunciam hoje um acordo que permite que os seus passageiros possam acumular milhas nos programas de milhagens de ambas as companhias. (Págs. 1 e B4)

Carbono Química diversifica
A Carbono Química, distribuidora de solventes e hidrocarbonetos, vai intensificar a fabricação de sua linha de produtos próprios. A empresa investe em pesquisa para ampliar seu portfólio. (Págs. 1 e B6)

Novo estaleiro
O Estaleiro Enseada do Paraguaçu, sociedade entre Odebrecht OAS e UTC, vai ser construído independente do resultado das licitações da Petrobras para sondas de perfuração de poços de petróleo. (Págs. 1 e B7)

Aumento no plantio de algodão
Diante de um cenário de oferta mundial escassa, os produtores brasileiros de algodão devem ampliar em 20% a área plantada com a cultura no próximo ciclo de 2010/11. (Págs. 1 e B12)

Vacinas para aves
Com atuação até agora no segmento de aditivos para saúde e nutrição animal, a israelense Phibro vai passar a operar no mercado de produtos biológicos. especialmente vacinas para aVicultura. (Págs. 1 e B12)

Bancos menos lucrativos
Os lucros dos bancos de investimento no mundo deverão cair bastante no segundo trimestre; depois que condições de mercado muito duras reduziram as comissões de negócios com títulos. (Págs. 1 e C2)

Private ganha força no Votorantim
O banco Votorantim reforça as áreas de gestão de recursos e private banking com a criação de uma diretoria de gestão de patrimônio que ficará com Robert John van Dijk. (Págs. 1 e D2)

Mais fusões no Brasil
O número de fusões e aquisições no Brasil ou com empresas brasileiras no exterior alcançou o recorde de 351 na primeira metade deste ano, superando em 77,3% o total de igual período de 2009. (Págs. 1 e D4)

Ideias
Alex Ribeiro

Bancos centrais resgataram US$ 500 bilhões de suas reservas depositadas nos bancos no auge da crise financeira. (Págs. 1 e A2)

Ideias
Martin Wolf
É completamente errado achar que dificuldades na Grécia implicam problemas futuros para os EUA ou Reino Unido. (Págs. 1 e A11)

Primeira Página
Teles e bancos são as ações prediletas das pessoas físicas
Para Eletrobrás, Belo Monte 'estatal' é inviável

Editorial
Situação fiscal é confortável, mas os gastos preocupam

Opinião
Fatores que determinam a escolaridade do trabalhador :: Luciano Nakabashi, Armando Vaz e Rafael de Pauli
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Brasil
Cúpula Brasil-UE deve ignorar acordo com a África para a produção de etanol
Lula quer produzir biocombustíveis no Quênia
Empresas contestam ICMS no furto de energia
Refino de petróleo prejudica produção em SP
No Brasil, 53% não temem desemprego
Custo de vida sobe 0,02%, aponta Dieese
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A troca de farpas que não existiu


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Chile cresce, mas teme o gargalo do gás argentino


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"Quero que me digam que índios são contra usina"


Finanças
Banco de investimento reduzirá lucro
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Custo de empréstimo a famílias é o que mais afeta o PIB
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Investimentos
Pequenos, mas relevantes
Caderneta levanta R$ 12,2 bilhões no semestre e caminha para recorde anual
Brasil vive onda de modernização nas regras de mercado
Negócios são recorde no primeiro semestre


Agronegócios
País ampliará análise de carne bovina
Prazo para subsídios da UE em xeque
Área de algodão no Brasil deve voltar a 1 milhão de hectares
Justiça europeia nega proteção à patente de transgênico importado
Após alta de preço, governo adia leilão de café











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