25 de fevereiro de 2009

INDIGNAÇÃO DE LULA COM DEMISSÕES NA EMBRAER NÃO PASSA DE FARSA

Na última quinta-feira, quando a Embraer anunciou o corte de 4.200 funcionários, Lula se disse surpreendido e indignado com as demissões e comunicou que convocaria uma reunião com ministros para tentar reverter as demissões. Mas, a indignação e a surpresa não são verdadeiras. Desde dezembro toda a cúpula do governo sabia dos problemas que a empresa enfrentava, e não ignoravam que a Embraer iria demitir mais de 4 mil funcionários.
A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, manteve em 3 de dezembro um encontro com sindicalistas para tratar do assunto. Dilma disse, na ocasião, que não poderia interferir por se tratar de uma empresa privada,O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o diretor-geral do BNDES, Luciano Coutinho, também na Embraer.
A informação de que a Embraer pretendia demitir quatro mil funcionários era pública desde dezembro do ano passado. Foi revelada na imprensa pelo repórter Julio Ottoboni. Ottoboni informou até o tamanho da carnificina, quatro mil funcionários.
As demissões na Embraer foram antecipadas pelo presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Luciano Coutinho, durante reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social do governo.
Lula recebeu o presidente da Embraer, Frederico Curado nesta quarta feira (25) para conversar sobre o motivo das demissões na empresa. A conversa foi apenas para inglês ver. Faz parte do velho hábito de Lula de jogar para a platéia, ou melhor para os camarotes. Tirar uma onda de macho, de bravo. Assim, engana o pesoal da geral, enquanto o pessoal dos camarotes sabe que é tudo encenação.
Francisco Curado declarou a imprensa logo após reunir-se com Lula que não há possibilidade de reverter o quadro de demissões de 4,2 mil empregados,

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